Levantamento da Unesco, divulgado no início do ano, colocava o Brasil entre os países onde as crianças passam menos tempo nas instituições de ensino – e, por consequência, recebem um aprendizado deficitário.

O sinal de alerta levou as autoridades a incluir na Lei de Diretrizes Básicas deste ano um conjunto de políticas de incentivo à educação em tempo integral nas escolas públicas.

A ideia é que ficando mais tempo na escola, crianças deixem as ruas, recebam alimentação adequada e se preparem melhor para o futuro.

Dentro do plano, a principal alavanca é o programa Mais Educação, do governo federal.

De 2008 até aqui, o número de escolas que aderiram ao Mais Educação saltou de 1.378 para mais de dez mil, atendendo a cerca de 3 milhões de estudantes.

Minha preocupação é que já existem escolas públicas em tempo integral. Qual o resultado? Alguém avalia para saber como estão? Será que os objetivos são alcançados? Enfim, nem novas ideias, nem novas soluções, nem nada. O que será da educação brasileira?

 Fonte: Revista Istoé (BR)

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

View All Articles