O baixo desempenho na escola tem causas diferentes para meninos e meninas, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Glia, de São Paulo, que revelou que os garotos têm 67% mais chances de ir mal na escola do que as garotas.

O motivo seria uma maior exposição dos meninos a fatores como problemas de conduta e comportamento, além de dificuldades de relacionamento com colegas.

O estudo avaliou 9,1 mil crianças e adolescentes em 17 Estados e 87 cidades brasileiras. Dados afirmam que meninos são mais irrequietos e hiperativos, apresentam mais acessos de raiva e birras, preferem brincar só, brigam com outras crianças, distraem-se com maior facilidade e mentem com mais frequência.

Já a maior parte das meninas teria sentimentos que as tornam mais resilientes, ou seja, mas persistentes diante das dificuldades.

O que fazer diante desse quadro? Como as escolas, os educadores e a família podem e devem trabalhar com esses dados? Essas foram as perguntas que comecei a fazer depois de ler a pesquisa na íntegra. Entrem no site do MEC e vamos debater a questão. É interessante e, no mínimo, deve nos levar para uma série de outras questões, como por exemplo: a reformulação na grade curricular de todo o ensino brasileiro.

Fonte: A Gazeta (ES)

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

View All Articles