Dois novos estudos, um com bebês e outro com adolescentes, confirmam que um dos analgésicos mais vendidos no mundo, o paracetamol, pode disparar crises alérgicas e piorar a asma.

Os dados foram publicados no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine e envolveu 322 mil adolescentes, de 13 a 14 anos, em 50 países.

Outra pesquisa, publicada na mesma edição do jornal americano, acompanhou mil bebês etíopes por três anos. O grupo que tomou paracetamol no primeiro ano – antes de ter sintoma de dificuldade respiratória – apresentou até sete vezes mais risco de asma.

Embora o estudo não comprove que o paracetamol tem relação direta com a doença, a droga potencializa a resposta do sistema imunológico, piorando as alergias.

Outro estudo realizado em 2008, com 200 mil crianças em 31 países, pelo Programa de Estudo Internacional de Asma e Alergias em Crianças, revelou que em meninos e meninas de 6 e 7 anos é comum o diagnóstico de queixas alérgicas após tratamento com paracetamol.

É importante nos educarmos para irmos aos profissionais responsáveis e não ficarmos na auto medicação. Vários problemas poderiam ser evitados se essa prática fosse uma regra. Eu sei que o sitema de saúde no Brasil é questionável em relação a sua eficácia, mas devemos nos policiar quanto ao uso da medicação incorreta, sem o acompanhamento médico

Fonte: O Globo (RJ), Antônio Marinho

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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