Uma pesquisa divulgada no último dia 27 de setembro mostrou que a escola é um ambiente hostil com a população homossexual. Professores não sabem como trabalhar a diversidade nem combater a homofobia.

Como consequência, meninos e meninas homossexuais têm baixa autoestima, queda no rendimento, abandono escolar e depressão. Foram ouvidos 1,4 mil educadores, gestores e estudantes de 11 capitais, em 2009. O estudo é uma iniciativa da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Reprolatina e Ministério da Educação.

De acordo com a responsável pelo estudo, Margarita Diaz, a fala dos professores mostra que a orientação sexual dos adolescentes só é tolerada quando não há uma demonstração clara da homossexualidade.

Os pesquisadores presenciaram também cenas de violência física em que professores e inspetores estavam próximos e não tomaram nenhuma atitude. Existem, inclusive, relatos de suicídios vítimas da discriminação. Para Toni Reis, presidente da ABGLT, o que o movimento deseja não é um privilégio no ambiente escolar e sim respeito à diversidade sexual e ao direito de igualdade.

Fonte: Gazeta do Povo (PR)

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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