Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Ceará e do Centro de Saúde Global da Virgínia (EUA) constataram que a suplementação com acetato de zinco e injeções de glutamina protegem contra os problemas neurológicos e cognitivos causados pela desnutrição.

Os testes foram conduzidos em camundongos, mas, segundo o professor da USP e coordenador da pesquisa, Antônio Coppi, os resultados podem ser aplicados aos seres humanos.

Os experimentos realizados simulam a situação de mulheres com muitos filhos sem condição de alimentá-los.

Tais crianças apresentam deficiências de aprendizado, como a dislexia.

A professora do ensino fundamental, Renata Ávila, explica que os problemas causados pela desnutrição são claramente percebidos nas escolas.

Ela diz ter presenciado situações onde os alunos não conseguem se concentrar e prestar atenção nas aulas, sem contar as reclamações de dores de cabeça e estômago.

A última Pesquisa de Orçamento Familiar, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostrou que nos últimos anos a ocorrência de desnutrição caiu.

Uma a cada três crianças, entre 5 e 9 anos, está acima do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fonte: Correio Braziliense (DF)

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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