Para quem pensa que o bullying se restringe às instituições educacionais, um alerta.

O problema pode ocorrer em qualquer ambiente, já que designa atitudes agressivas frequentes com o objetivo de ofender alguém com menor capacidade de defesa.

Nas escolas, o medo de represálias faz com que muitos jovens se calem ao testemunhar a agressão.

A psicóloga clínica Stéphanie Sabarense explica que se sentir apoiado e protegido, principalmente pelos pais, é fundamental para a vítima superar a angústia e elevar a autoestima.

Mesmo com o aumento das iniciativas de combate a esse tipo de assédio moral, levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que um terço dos estudantes brasileiros já sofreu bullying.

A maioria (35,9%) está matriculada na rede privada. O Distrito Federal lidera o ranking nacional. Mais de 35% dos estudantes afirmaram serem vítimas desse tipo de humilhação.

Segundo a psicopedagoga Luciene Trindade, a ridicularizarão entre crianças e adolescentes sempre foi muito comum, mas somente há pouco tempo o assunto ganhou o destaque que realmente merece.

Fonte: Jornal de Brasília (DF)

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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