Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, a psicóloga e autora do livro Como Educar Meu Filho?, Rosely Sayão, ressaltou a importância das escolas abordarem a sexualidade.
Entretanto, ela lembra que, embora o assunto esteja previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais como um tema transversal, a maioria das instituições não tem feito seu papel. No texto, Rosely lembra os altos índices de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens, como no estado de São Paulo, onde 36,1% dos casos notificados de DST concentram-se na faixa etária de 13 a 24 anos.
Como solução, a psicóloga sugere um trabalho sistemático e sério de educação sexual, para garantir aos jovens o direito que eles têm de um desenvolvimento sexual saudável. Por fim, ela questiona o porquê da escola não cumprir sua parte.
Fonte: Folha de S. Paulo (SP)
É verdade, dentre tantas carências da educação a discussão sobre sexualidade está em falta. Tento fazer isso em minhas aulas de Sociologia e História de forma isolada por falta de interesse dos colegas professores. É incrível como esse assunto atrai a atenção dos alunos e a grande maioria é extremamente desinformada sobre o assunto, embora grande parte tenha vida sexual ativa. Seria necessário um planejamento e iniciativas das escolas com relação a isso. E trabalhar o assunto não somente com os alunos mas tb com os pais e familiares, com a comunidade. Isso ajudaria bastante.