A rede social Facebook pode prejudicar a auto-estima de adolescentes e até levar ao suicídio, segundo alerta da Academia Americana de Pediatria, em Illinois, Estados Unidos, publicado em 28 de março na revista Pediatrics.
De acordo com o texto, atualizações de status de amigos e fotos de pessoas felizes podem fazer com que jovens se sintam inferiores a outros, levando a depressão (22% deles acessam redes sociais mais de dez vezes por dia).
No ano passado, uma menina americana de 15 anos se matou depois de ter sofrido bullying na rede social. Para os autores, a depressão Facebook deve ser considerada pelos médicos e os pais precisam falar com os filhos sobre o uso da internet.
Definitivamente, as conseqüências da internet e, em especial, das redes sociais no cotidiano e nas subjetividades dos jovens e adultos ainda estão a ser desvendados.
A própria noção do que é público e do que é privado, da sociabilidade que se estabelece com esse laços digitais, da política e, principalmente, do exercício e desenvolvimento do afeto em rede são questões que devem ser discutidas desde já.
Uma conscientização do papel do internauta no espaço mediado, suas responsabilidades, suas presenças e suas relações como extensões das reais, sua cidadania virtual são novas construções sociais, psicológicas e culturais que afetam diretamente sua identidade no mundo real e sua subjetividade.
“Viver pode causar depressão …”
É muita falta de peia nesse mundo!