A Defensoria Pública da União no Distrito Federal entrou com ação na Justiça Federal para que sejam recolhidos das escolas públicas os cerca de 485 mil exemplares do livro Por uma Vida Melhor.

A obra defende que o uso oral da língua popular – ainda que com seus erros gramaticais – é válido em algumas ocasiões informais.

Para o defensor público federal Ricardo Salviano, questões de sociolinguística não devem ser discutidas na sala de aula. “Escola é lugar de ensinar a norma culta. Se você diz que falar errado é aceitável, está prestando um desserviço à sociedade. Quem define as políticas públicas educacionais é o Ministério da Educação (MEC), que tem responsabilidades sobre qualquer material encaminhado às escolas e financiado com verba federal”, argumenta.

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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