Levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) revela que existem 36,9 mil crianças vivendo em instituições de acolhimento no Brasil.

Uma alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em vigor desde 2009, prevê que o tempo máximo de acolhimento seja de dois anos e, por isso, o número de crianças deve diminuir.

A pesquisa mostra ainda que 60% dos acolhidos têm vínculos e recebem visita dos familiares e mais da metade deles têm menos de 11 anos.

O promotor Murillo Digiácomo, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente do Ministério Público do Paraná, afirma que “é preciso fortalecer a convivência familiar e criar mecanismos de promoção, pois as instituições nunca substituirão a família”.

Fonte: Gazeta do Povo (PR)

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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