Eles não estudam, não trabalham e não estão à procura de emprego. Os jovens ociosos entre 15 e 29 anos somam pelo menos 8,82 milhões no Brasil. O dado de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela o aumento de 708 mil pessoas nesse grupo desde 2000.
O crescimento mais expressivo está entre os homens (11.107 mil pessoas a mais), mas as mulheres jovens ainda são a maioria nessa condição: representam 67,5% do total. “São pessoas de famílias com renda inferior à média nacional, que abandonam os estudos muito cedo e não conseguem se qualificar para boas vagas de emprego”, descreve Ana Amélia Camarano, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A média de tempo de estudos desses brasileiros é de 6,95 anos para os homens e 8,03 para as mulheres.
Fonte: Correio Braziliense
Enquanto o Brasil não fizer valer o DIREITO de EDUCAÇÃO a TODOS, isso só aumentará!
Moro em um bairo pobre da Zona Leste de São Paulo, e aqui a esmagadora maioria não concluiram o ensino médio, e não trabalham. Muitos até conseguem empregos, mas não aguentam ficar por muito tempo e logo desistem de trabalhar. Esses jovens gostam de ficar perambulando pelas ruas, jogando conversa fora nas calçadas dos vizinhos ou deles próprios, comprando drogas em biqueiras do bairro, e bebidas alcoolicas baratas em plena semana. Eles e elas não estam nem ai pra nada, e os pais ou responsáveis por eles também não dão a minima. Vejo-os como uma geração perdida, e nem um pouco interessada em ser produtiva.