Eles não estudam, não trabalham e não estão à procura de emprego. Os jovens ociosos entre 15 e 29 anos somam pelo menos 8,82 milhões no Brasil. O dado de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela o aumento de 708 mil pessoas nesse grupo desde 2000.

O crescimento mais expressivo está entre os homens (11.107 mil pessoas a mais), mas as mulheres jovens ainda são a maioria nessa condição: representam 67,5% do total. “São pessoas de famílias com renda inferior à média nacional, que abandonam os estudos muito cedo e não conseguem se qualificar para boas vagas de emprego”, descreve Ana Amélia Camarano, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A média de tempo de estudos desses brasileiros é de 6,95 anos para os homens e 8,03 para as mulheres.

Fonte: Correio Braziliense

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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