Aos olhos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a infância é prioridade absoluta. Mas a realidade choca e está muito longe do que a Constituição Federal consagrou e que está preconizado no ECA. As estatísticas permanecem falhas, as políticas públicas ainda são restritas e a incidência de violência contra este público é alarmante.

“Temos uma das mais belas legislações, mas a nossa lei não é viva”, considera a pediatra Edda Machado Teixeira, gerente de internamento pediátrico do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). “A política destoa entre o discurso e a prática”, conceitua a advogada Glícia Salmeron, representante do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

“O Estado sequer consegue um diagnóstico quanto à violência praticada contra crianças e adolescentes”, analisa.

Fonte: InfoNet

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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