Os repelentes infantis não poderão mais ter desenhos ou outras imagens de apelo para crianças em suas embalagens, segundo uma resolução aprovada ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Hoje, é possível encontrar produtos com ilustrações de crianças brincando, de uma mãe segurando um ursinho e empurrando o carrinho do bebê, entre outros.

O objetivo da regra é evitar a intoxicação por crianças ao reduzir o apelo do produto para o público infantil e o uso indevido do repelente. A medida vale para substâncias naturais e para produtos que contêm DEET (dietiltoluamida), princípio ativo que pode causar irritação na pele e é tóxico se ingerido. A nova regra permite que os repelentes infantis sejam diferenciados daqueles de uso adulto por cores e frases.

A Anvisa também aprovou a inclusão de uma advertência para que grávidas e lactentes consultem o médico antes de utilizar o produto e a inserção do telefone para queixas sobre intoxicação.

Fonte: Folha de S. Paulo

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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