Agressões físicas entre estudantes poderiam ser controladas a partir da formação continuada de docentes, preparados para agir adequadamente em casos de brigas e evitá-las. Atentos, eles poderiam resolver pequenos conflitos antes que se transformassem em atos de violência. “Se as escolas priorizassem a mediação de conflitos, grande parte das violências poderia ser evitada”,analisa o doutorando em Educação Nei Alberto Salles Filho, coordenador do Núcleo de Estudos e Formação de Professores em Educação para a Paz e Convivências (NEP) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

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Atualmente, porém, o professor não é visto nem por pais nem por estudantes como uma autoridade capaz de intervir em casos de conflito. Segundo pesquisa divulgada no ano passado pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, apenas 4% das famílias recomendariam ao filho agredido que procurasse um professor ou um diretor. O levantamento ouviu moradores de 10 capitais brasileiras.

Fonte: Gazeta do Povo

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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