Se os adultos já são vulneráveis aos ataques que acontecem na internet, imagine como ficam as crianças e os adolescentes nessa seara tão obscura. A porta que se abre para os cibercriminosos quando não são dados os devidos cuidados com a vida digital infantil foi tratada na 3ªConferência Latino-americana de Analistas de Segurança, que aconteceu mês passado, em Cancun, no México.

Já é muito comum nas redes sociais, por exemplo, o roubo de identidade, além de difamação e postagem indevida de vídeos e fotos privados.“As crianças são muito inocentes e vulneráveis e o cibercrime se disfarça para atrair a atenção delas”, diz Roberto Martinez, analista da Kaspersky Lab.

A opinião dos outros, nessa idade, também pode destruir a formação de uma personalidade. Nesses casos, um problema que era apenas virtual pode virar até social. A solução, sugere Martinez, começa na comunicação dentro de casa, além da proteção tecnológica. Controle parental no computador, com filtro de conteúdo e horário, que existe na maioria das suítes de segurança, podem ajudar, mas não como boas horas de conversa e cumplicidade.

Fonte: Zero Hora

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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