Estudo publicado em julho deste ano na revista Journal of Youth Adolescense, coordenado por Christopher Ferguson, da Universidade de Stetson, na Flórida (EUA), aponta que não há relação entre games e comportamentos agressivos.

A pesquisa, feita com 377 crianças, que apresentam grau elevado de deficit de atenção e sintomas depressivos, tinha como objetivo demonstrar a correlação entre a exposição delas aos games e as atitudes, como bullying e agressividade. O grupo de crianças, com média de 12 anos, jogou títulos violentos durante seis meses e, de acordo com o resultado, não há influência na atitude dos pequenos.

Para Roseli Goffman, psicóloga e conselheira do Conselho Federal de Psicologia, o videogame não é responsável por gerar atitudes agressivas nas pessoas. “A sociedade em que vivemos já é violenta e existe uma banalização disso. Se você tirar o elemento game, a população vai continuar desse jeito”.

Fonte: Correio Braziliense

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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