O caso de uma menina nascida em 2010 no estado do Mississippi, nos Estados Unidos, supostamente curada da infecção por HIV, ganhou novo capítulo. Pesquisadores da Universidade de Medicina Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland, divulgaram relatório apontando que a criança, agora com três anos, segue sem sinais do vírus passados um ano e meio após sua medicação ter sido interrompida.

Nascida de parto normal, a menina foi infectada pela mãe, que não sabia da doença. Ela começou a ser medicada com antirretrovirais 30 horas após o nascimento e seguiu tomando os remédios até os 18 meses de idade. A remissão sustentada, termo utilizado pelos cientistas para não falar em cura, foi anunciada em março deste ano.

Publicado no The New England Journal of Medicine, o artigo traz mais detalhes sobre o caso e sustenta a afirmação anterior dos cientistas. Após questionamentos sobre se a menina teria ou não sido, de fato, infectada, Deborah disse ao jornal espanhol El País: “Sim. Nosso relatório detalha a evidência virológica com dados de DNA e RNA que respaldam que o bebê estava infectado com HIV. Estamos realmente seguros.

Fonte: O Globo

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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