Um projeto de lei que torna obrigatório um exame para detectar a alteração na membrana que conecta a língua ao assoalho da boca em recém-nascidos tem gerado polêmica entre fonoaudiólogos e pediatras.

A exigência do chamado “teste da linguinha” em todas as maternidades do país já foi aprovada na Câmara Federal e agora será analisada no Senado. Em São Paulo, uma lei estadual já obriga a realização do exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e uma das criadoras do teste, Irene Marchesan, afirma que o procedimento é muito simples, pode ser feito por qualquer profissional de saúde e não precisa de treinamento prévio. “É apenas um formulário com desenhos bem explicativos que o profissional deve preencher. É muito prático e torna fácil de identificar o problema nas crianças e não gera custos aos SUS”, esclarece.

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Ela explica que a entidade tomou a iniciativa de tornar o teste obrigatório diante do grande número de pacientes que chegam aos fonoaudiólogos com problemas de fala por falta de diagnóstico quando eram bebês.

Fonte: Diário Catarinense

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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