O Ministério da Educação (MEC) prepara o atendimento escolar à população cigana, estimada em 900 mil pessoas.
Seus representantes se reuniram no último dia 10 com Thiago Thobias, diretor de políticas étnico-raciais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do MEC, para discutir a implementação das diretrizes definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
Eles têm tradição, mas ainda não passaram pelo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Alguns se definem sedentários e fixam moradia, outros cumprem rotas dos povos itinerantes no Brasil.
Carlos Amaral, líder comunitário da etnia Calon, do município de Belo Horizonte (MG), explicou como se identificam: “Pela família, traje, linguagens e línguas. A minha etnia, Calon, fala chibre”, contou.
Durante a reunião com Thobias, estabeleceram, entre outras metas, indicar as rotas habituais dos povos ciganos em determinadas regiões, para que a Secadi possa promover encontros com dirigentes educacionais de municípios e orientá-los sobre a resolução 3, da Câmara de Educação Básica do CNE, que definiu as diretrizes para o atendimento escolar para as populações em situação de itinerância.
Fonte: A Crítica