Ao tentar acompanhar o que acontece na vida virtual dos filhos, muitos pais se deparam com aquela questão que sempre esteve presente no mundo real: até que ponto vale bisbilhotar a fim de garantir a segurança das crianças e adolescentes?

O levantamento da McAfee, “Os riscos na vida digital: filhos superconectados x pais ausentes”, aponta que 60% dos adolescentes e jovens agem às escondidas na internet.

Ainda assim, 61% dos pais não acreditam que os filhos poderão ter problemas graves pelo uso da internet. Para a psicóloga Keli Rodrigues, ter conhecimento dos aparatos tecnológicos e estar também na rede ajuda na vigilância, mas não é o mais importante.

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“Estabelecer uma relação de hierarquia, por mais que você seja amigo dos filhos, dentro de casa vai refletir no comportamento virtual”, explica.

Além disso, as crianças não nascem sabendo se portar (na rede ou fora dela) e, por isso, é essencial mantê-las informadas.

“É preciso dizer que existem riscos, pois as fotos dos perfis podem não corresponder à realidade, e as pessoas podem pedir para vê-las e quais as consequências disso”, avalia.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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