Apesar de contar com resolução federal que define diretrizes para o atendimento de educação para quem está em situação de itinerância, nem todas as escolas do País estão preparadas para atender a crianças que precisam mudar de escola ao longo do ano.
As secretarias até conhecem as regras, mas pais e mães enfrentam desinformação e falta de critérios na hora de conseguir a matrícula e garantir todos os seus direitos atendidos.
Situações de itinerância são mais comuns para povos ciganos e artistas de circo, problema já antigo, mas eles não são os únicos que têm essa necessidade.
A cineasta Cristhiane Malaquias, de 44 anos, iniciou neste ano uma jornada que vai durar um ano para a pesquisa de um filme. Vai percorrer todas as regiões do País e tem enfrentado uma segunda odisseia para conseguir escola para sua filha Bruna, de 10.Segundo Cristhiane, parece que as escolas e diretorias regionais não têm regras precisas sobre o atendimento.
Segundo o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes de Lima, o problema é que as secretarias não conseguem fazer com que todas as escolas e diretorias conheçam as diretrizes.