Apesar de contar com resolução federal que define diretrizes para o atendimento de educação para quem está em situação de itinerância, nem todas as escolas do País estão preparadas para atender a crianças que precisam mudar de escola ao longo do ano.

As secretarias até conhecem as regras, mas pais e mães enfrentam desinformação e falta de critérios na hora de conseguir a matrícula e garantir todos os seus direitos atendidos.

Situações de itinerância são mais comuns para povos ciganos e artistas de circo, problema já antigo, mas eles não são os únicos que têm essa necessidade.

A cineasta Cristhiane Malaquias, de 44 anos, iniciou neste ano uma jornada que vai durar um ano para a pesquisa de um filme. Vai percorrer todas as regiões do País e tem enfrentado uma segunda odisseia para conseguir escola para sua filha Bruna, de 10.Segundo Cristhiane, parece que as escolas e diretorias regionais não têm regras precisas sobre o atendimento.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes de Lima, o problema é que as secretarias não conseguem fazer com que todas as escolas e diretorias conheçam as diretrizes.

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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