Pelo menos 330 crianças e adolescentes não têm o paradeiro conhecido no Brasil, de acordo com os dados do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, ferramenta mantida pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República.

No Paraná, são 26 casos de desaparecimento de crianças que ainda demandam investigação policial. Lideram o ranking os estados do Rio de Janeiro (120), Minas Gerais (86) e São Paulo (34). Já os vizinhos da região Sul têm números menores que os paranaenses: 19 casos do Rio Grande do Sul e seis em Santa Catarina.

É difícil confirmar a veracidade das estatísticas. A disparidade entre estados que possuem muitos casos e outros que não têm quase nenhum revela que a falta de notificação e de articulação de uma rede de proteção efetiva prejudica a investigação.

O Paraná, por exemplo, é o único estado que possui uma delegacia especializada, o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), criado em 1995.

Entre os 26 casos investigados pela pasta, o mais antigo é de Mikelangelo Alves da Silva, que desapareceu em 1980, aos 4 anos em Foz do Iguaçu. Já o mais recente é de Cristiano Soares, de 2 anos, que sumiu em Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, em novembro do ano passado.

Fonte: Gazeta do Povo

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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