Elas são o elo mais fraco da corrente quando adultos decidem entrar em conflito. As crianças são, em geral, as que mais sofrem em meio aos horrores da guerra. Não seria diferente no caso do conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas.

Segundo cálculos da agência das Nações Unidas para crianças, o Unicef, 408 crianças e adolescentes com menos de 18 anos morreram durante os confrontos. Mais de 70% dos 251 meninos e 157 meninas tinham menos de 12 anos. Outras centenas de milhares ficaram traumatizadas.

O Unicef estima que 370 mil crianças e adolescentes vão precisar de ajuda psicológica urgente – algo em tomo de um terço das crianças de Gaza. Muitas crianças demonstram o trauma se recusando a falar. Mas os principais sintomas são pesadelos, distanciamento, ansiedade, depressão e nervosismo. Algumas voltam a molhar os lençóis mesmo com 7 ou 8 anos de idade.

Outras desenvolvem distúrbios alimentares ou se tornam extremamente agressivas quando minimamente contrariadas. Elas também demonstram dificuldades em se concentrar ou estudar.

Fonte: O Globo

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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