Uma fila de meninos e meninas, grande parte deles com menos de 10 anos, se forma na porta da sala de audiência do Tribunal de Imigração em Nova York, nos Estados Unidos.

Alguns vestem roupa social – vestido, camisa de botão e até terno – para enfrentar pela primeira vez um juiz desde que chegaram ilegalmente aos EUA pelo México. Eles percorreram trajetos perigosos, quase sempre sem a companhia de adultos.

Um deles é Rigoberto Medina-Pinto, 8, que chegou ao país em maio com a irmã, Joseline, 18, vindo da Guatemala. Com camisa social e colete, ele se senta em frente à juiza Elizabeth Lamb, ao lado da mãe, Reina, que mora nos EUA desde 2005, mas continua sem documentos legais.

Após se apresentar, de forma pausada, a juíza pergunta o nome do garoto, se ele fala inglês, se está estudando nos EUA e se tem advogado.

O procedimento, facilitado por uma tradutora, é o mesmo com cada criança que entra na sala. As respostas às três últimas perguntas são quase sempre “não”.

Fonte: Folha de SP

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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