O estresse infantil é mais comum do que se imagina. A International Stress Management Association no Brasil (Isma/BR) constatou, durante pesquisa com 220 meninos e meninas, entre 7 e 12 anos, que oito a cada dez crianças que contam com a ajuda de profissionais por causa de alterações de comportamento têm problemas originados no estresse.

As causas vão desde a desaprovação dos pais, bullying, conflitos familiares a excesso de atividades. Para o último caso, uma solução norte-americana vem ganhando cada vez mais força no Brasil: o slow parenting. Trata-se da desaceleração da rotina das crianças, que andam cada vez mais sobrecarregadas.

“Atualmente, percebemos que os pais estão numa correria muito grande, com muitos compromissos, agendas cheias, cobranças exageradas, uma busca pelo sucesso. Isso faz com que eles cobrem excessivamente de seus filhos, já pensando num futuro brilhante para os pequenos, muitas vezes, antecipando conhecimentos que serão adquiridos posteriormente.

Cada coisa no seu tempo”, aconselha a psicóloga infantil Gisele Menezes. O excesso de estresse em crianças é considerado fator de risco para o desenvolvimento de doenças mentais, além de poder causar queda da imunidade e, consequentemente, facilitar o contágio por doenças.

Fonte: Jornal do Commercio

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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