Pela primeira vez, a principal causa de morte de recém-nascidos no mundo não são as doenças contagiosas, como tuberculose, pneumonia e diarreia. Segundo um novo artigo na revista científica “Lancet”, em primeiro lugar estão agora as complicações relacionadas ao parto prematuro –o Brasil segue a regra global.

A mudança se deve à queda nas mortes por doenças infecciosas, especialmente nos países mais pobres, e faz parte de uma transição epidemiológica profunda pela qual o mundo e o Brasil passaram nas últimas décadas. Doenças como gripe e rubéola deixaram de ser tão assustadoras. Os males do mundo contemporâneo são o câncer e doenças do aparelho circulatório como infarto e AVC.

O declínio das doenças infecciosas e parasitárias tem como grandes causas o acesso às vacinas e a expansão do saneamento básico –embora a cobertura ainda não atinja 36% da população mundial e 19% da brasileira. A diminuição da mortalidade infantil, especialmente, tem grande impacto na expectativa de vida.

Fonte: Folha de SP

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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