A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil publicou um estudo sobre experiências realizadas no país a favor da educação preventiva ao uso de drogas.

O objetivo é identificar instituições que vêm atuando na redução de danos individuais e sociais ligados às drogas, estimulando a construção de uma rede de parceiros que promova a sustentabilidade dessas ações educativas em âmbito nacional.

As consequências do uso de drogas podem afetar negativamente a saúde pública, a inclusão social, os direitos humanos e a educação formal – uma vez que podem agravar o abandono, o baixo desempenho e a violência escolar. Nesse sentido, iniciativas que trabalham a favor da educação transformadora sobre o uso das drogas já têm se provado exitosas para a melhora da qualidade de vida de muitas pessoas.

publicação da UNESCO compartilha a sua experiência de colaboração com projetos que visam a atender grupos desfavorecidos da população brasileira e, em especial, aqueles afetados pelo uso de drogas.

Os projetos da Lua Nova, da Reciclázaro, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) podem ser destacados por seu trabalho nesse sentido, seja atuando em contato direto com os usuários, seja instruindo educadores a adotar posturas preventivas e transformadoras para lidar com essas práticas no cotidiano.

A agência ainda ressalta que a desigualdade social, a má distribuição de renda e a dificuldade de acesso a recursos culturais e educacionais que afetam as camadas mais vulneráveis da população brasileira está estreitamente relacionada às temáticas das drogas e da violência no país. Por isso, é necessário associar os problemas enfrentados pelos usuários de drogas aos direitos humanos – como o acesso à saúde, à educação e à informação.

Fonte: ONU Brasil

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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