As escolas passaram a receber boletins de desempenho na Prova Brasil com a contextualização de dados e também com mais detalhes pedagógicos sobre o que significam as notas médias.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso nesta semana ao novo documento que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) começou a encaminhar para as unidades escolares.

A partir de agora, as instituições serão classificadas em níveis socioeconômicos. São sete ao todo, calculados a partir da renda indireta dos alunos (com perguntas, por exemplo, sobre bens familiares) e escolaridade dos pais.

Com a classificação socioeconômica, o Inep apresenta os resultados da escola e também um quadro de comparação com o Brasil e outras redes, como já ocorria, mas também com colégios similares.

Esses grupos de escolas são definidos tanto pelo nível socioeconômico quanto pela rede e região. Vários especialistas em educação reclamavam que os dados de desempenho, como o Ideb e a Prova Brasil, não levam em consideração a diferença de perfil de alunos ao comparar todos de uma única forma.

O maior responsável pela contextualização dos dados é o presidente do Inep, Francisco Soares, que promete esses critérios para todas as avaliações do Ministério da Educação (MEC).

Fonte: Jornal de Brasília

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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