As escolas passaram a receber boletins de desempenho na Prova Brasil com a contextualização de dados e também com mais detalhes pedagógicos sobre o que significam as notas médias.
O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso nesta semana ao novo documento que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) começou a encaminhar para as unidades escolares.
A partir de agora, as instituições serão classificadas em níveis socioeconômicos. São sete ao todo, calculados a partir da renda indireta dos alunos (com perguntas, por exemplo, sobre bens familiares) e escolaridade dos pais.
Com a classificação socioeconômica, o Inep apresenta os resultados da escola e também um quadro de comparação com o Brasil e outras redes, como já ocorria, mas também com colégios similares.
Esses grupos de escolas são definidos tanto pelo nível socioeconômico quanto pela rede e região. Vários especialistas em educação reclamavam que os dados de desempenho, como o Ideb e a Prova Brasil, não levam em consideração a diferença de perfil de alunos ao comparar todos de uma única forma.
O maior responsável pela contextualização dos dados é o presidente do Inep, Francisco Soares, que promete esses critérios para todas as avaliações do Ministério da Educação (MEC).
Fonte: Jornal de Brasília