De acordo com o estudo do Ministério de Minas e Energia (MME), avanços tecnológicos em materiais e porte das instalações vêm permitindo o aumento do fator de capacidade, com melhor aproveitamento dos ventos.

Entre os países de maior geração eólica, o Brasil é o que tem o maior fator de capacidade, que aponta o aproveitamento do vento para gerar energia (é a relação entre o GWh gerado e a potência instalada, ao longo e um ano). A informação consta no boletim “Energia Eólica no Brasil e no Mundo”, produzido pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia.

O fator de capacidade (FC) dos empreendimentos geradores de energia eólica no Brasil atinge 36% e supera em 53% o dado médio mundial. Turquia, Estados Unidos e a Austrália aparecem com FC entre 33% e 32%. De acordo com o estudo, avanços tecnológicos em materiais e porte das instalações vêm permitindo o aumento do fator de capacidade, com melhor aproveitamento dos ventos.

Em todo o mundo, a participação da geração eólica na matriz elétrica mundial já atinge 2,7%, em 2013. Na geração eólica mundial, os Estados Unidos apresentam a maior proporção, de 27%, seguidos pela China, com 21%. O Brasil é o 15º país em geração de energia eólica, e responde por 1% da eólica mundial.

A Dinamarca apresenta a maior proporção de geração eólica em relação à geração total do país, de 32,5%. Em Portugal a proporção é de 23,3%; na Alemanha de 19% e Irlanda, de 17,7%. Nos demais países, a proporção fica abaixo de 9%.

No Brasil, por estado, o Ceará apresenta a maior proporção na geração eólica brasileira, com 34%, seguido pelo Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul, com quase 20% de participação cada um. Em termos de fator de capacidade, considerando o porte do parque por UF, a Bahia apresenta o mais significativo indicador, de 40,1%.

Fonte: Portal Brasil

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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