Um grupo de alunos e professores do IFCE de Sobral passou pela experiência de vivenciar uma deficiência (física, auditiva ou visual).
Eles percorreram um trajeto dentro do campus na perspectiva de um deficiente, usando cadeira de rodas, esparadrapo na boca ou venda nos olhos.
O percurso foi registrado em vídeo e, ao final, os participantes responderam um questionário sobre inclusão e acessibilidade.
O projeto de extensão é do Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Napne) do IFCE de Sobral, com coordenação da professora Juliana de Brito. Segundo a docente, o objetivo é sensibilizar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre as necessidades das pessoas com algum tipo de deficiência.
Os alunos da disciplina Projetos Sociais da Licenciatura em Física se dividiram em duplas, que percorreram o trajeto entre a portaria de entrada do campus e a área do Bloco Didático. Posteriormente, será elaborado um relatório com as conclusões e sugestões. O documento será entregue à equipe gestora do campus.
Imagem: Parte dos alunos testou a acessibilidade do campus usando cadeiras de roda (foto: Tiago Braga)
Esse teste de acessibilidade deveria ser feito nas ruas de Sobral, para os alunos perceberem a diferença, no caso de um cadeirante nas rampas de acesso ás calçadas quase sempre encontramos um carro estacionado, já nas calçadas com piso tátil destinado a circulação de pessoas com deficiência visual em quase todas ás calçadas tem sempre uma lixeira, uma placa de sinalização de trânsito ou um poste da rede elétrica, circular nas calçadas do centro de Sobral é difícil até para uma pessoa de visão normal imagine para um cego.