Além de realizar pesquisas e cursos voltados para a qualidade da formação de professores no Brasil, FCC promove, pelo sexto ano consecutivo, o Prêmio Professor Rubens Murillo Marques, que divulga boas práticas de professores de Licenciatura, aplicadas em sala de aula. Inscrições vão até o dia 15 de agosto.

Com o desenvolvimento de pesquisas, cursos, eventos e prêmios, a Fundação Carlos Chagas vem trabalhando intensamente para contribuir com a melhoria da formação de professores da educação básica no Brasil e reconhecer o trabalho desenvolvido por esses profissionais.

Por isso, a partir do dia 25 de abril até 15 de agosto, a instituição abre as inscrições para a sexta edição do Prêmio Professor Rubens Murillo Marques, voltado para a valorização do trabalho dos professores de Licenciatura. A iniciativa premiará com R$ 20 mil, publicação na coleção Textos da FCC, divulgação e troféu, os dois projetos mais criativos e inovadores, voltados para a formação de docentes que atuarão na Educação Básica. Além disso, poderá conceder menções honrosas aos trabalhos inovadores que não forem premiados, mas que também se destacarem.

Em cinco anos consecutivos de realização do Prêmio, a FCC avaliou cerca de 300 projetos e contemplou 14 docentes, de várias regiões, que nos surpreenderam pela criatividade e experiências diversificadas. Precisamos valorizar e reconhecer o professor para elevar a qualidade do ensino no País. Além disso, queremos estimular a inserção de novos profissionais, pois a cada ano pesquisas mostram uma queda significativa do interesse dos jovens pela docência, declara Bernardete Gatti, vice-presidente da Fundação Carlos Chagas e idealizadora do Prêmio.

O livro Práticas Inovadoras na Formação de Professores, recém lançado pela Editora Papirus, traz um capítulo exclusivo sobre a análise dos projetos vencedores de 2011 a 2014. O uso de estratégias pedagógicas como a reflexão do ensino em espaços não formais, jogos como recursos didáticos, a utilização de tecnologias da informação, como blogs e Facebook, e mesmo a experiência estética e acesso a bens culturais, entre outras, nos chamaram a atenção pelo aspecto inovador, criativo e atual dos formadores, que tanto se empenham no desafio de ensinar a ensinar, destaca Patrícia Albieri de Almeida, autora do capítulo, juntamente com Beatriz Abuchaim, pesquisadoras da Fundação Carlos Chagas.

“Esperamos que, cada vez mais, o Prêmio incentive tanto os docentes quantos os futuros professores, e que as experiências dos formadores sejam analisadas, valorizadas e compartilhadas”, complementa Gatti.

Para concorrer ao Prêmio, o conteúdo dos projetos deve abordar experiências realizadas e concluídas de 2015 até junho de 2016, e comprovadas por documentos relatórios de obtenção de créditos na disciplina em questão, avaliações e provas aplicadas durante a execução do projeto, depoimentos em vídeo dos participantes ou trabalhos e atividades realizadas pelos alunos. O prazo final das inscrições vai até 15 de agosto. Para conhecer o regulamento e fazer a inscrição, acesse o site da FCC   http://www.fcc.org.br

A avaliação será realizada por uma Comissão de Especialistas, constituída pela Fundação Carlos Chagas, que analisará os trabalhos conforme a adequação entre os objetivos e as ações desenvolvidas visando à aprendizagem.

Fundada em 1964, é uma instituição privada sem fins lucrativos, dedicada à avaliação de competências cognitivas e profissionais e à pesquisa na área de educação. Com atuação em todo o território nacional, a Fundação Carlos Chagas já avaliou mais de 74 milhões de candidatos em processos seletivos de mais de 500 instituições privadas e públicas. Também atua em pesquisas e projetos na área educacional, feitos por equipes multidisciplinares, com o objetivo de investigar a relação da educação com os problemas e perspectivas sociais do País.

Fonte: Fundação Carlos Chagas

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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