Na última edição de abril do “A Educação convida,” trazemos a esperança e a sensibilidade em forma de palavras da pedagoga Francisca Rosângela Ferreira de Santana.
Mãe da pequena Yasmin e educadora na escola municipal Direitos Humanos, em Maranguape, Rosângela Santana analisa a educação a partir de seu poder criativo, inovador, social e transformador, acreditando sempre que é possível mudar.
Convido todos vocês a se deliciarem nesse artigo questionador, reflexivo e cheio de esperanças sobre a educação.
Deixe sua opinião nos comentários! Quer participar da próxima edição, em julho? Manda um email pra gente: valeskinha.andrade@hotmail.com
Confere o artigo abaixo!
Não sabemos como será o amanhã, porém algo todos tem em comum; uma aparente preocupação com a educação, sobre ela é lançada a esperança de uma sociedade mergulhada em mazelas sociais e desesperanças. Percebemos uma assustadora dicotomia relativa à sua principal função: mantenedora da sociedade ou transformadora, inclusiva ou exclusiva. Os caminhos educacionais brasileiros são uma incógnita que não apontam especificamente aonde levarão, fragmentado e distante da realidade.
A educação precisa ser compreendia como parte de um sistema sempre em movimento, do qual ela não é o inicio nem o fim, mas precisa ser entendida como uma engrenagem propulsora de uma sociedade capaz de estar em constante transformação, propiciando aos seus individuas subsídios necessários para que sejam capazes de assimilarem e acomodarem as informações sempre numa busca dialética. Porém, se uma parte do sistema apresentar uma pequena falha todo o resto estará comprometido. No momento que a Educação é apresentada de maneira fragmentada ela perde seu verdadeiro sentido, o emancipador.
Enquanto seres humanos precisamos acreditar que o amanha será melhor que hoje. Como educadores precisamos ser utópicos, não é o bastante acreditar, é necessário sonhar e regar sonhos e esperanças e por diversas vezes semeá-los. Que por mais que pleiteamos uma luta solitária, convictos das limitações, somos incansáveis. E obviamente por diversos momentos a sensação de fracasso, o desejo de desistir de tudo se fará presente, frente a impotência que sentimos a diversos fatos. Mas sabemos também que a nossa principal função é emancipadora e essa liberdade se dá através da educação.
O Blog Educação agradece a participação de todos os educadores e colaboradores nessa edição de abril! Até julho!