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Educação Familiar

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Valeska Andrade

Nos primeiros anos do ensino fundamental (do 1o ao 5o), só 1,5% das crianças abandonam a escola ao longo do ano letivo. Mas o cenário começa a mudar a partir do 6o ano (antiga 5a série), quando a taxa de abandono atinge 4,6% dos alunos (três vezes mais do que a verificada nos anos iniciais da etapa). As taxas de rendimento escolar, divulgadas na última semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), revelam que a “porta de saída da escola” é aberta no 2o ciclo do ensino fundamental e o problema cresce à medida que os anos seguem, com pico no ensino médio, chegando a 9,6%. O abandono se caracteriza quando o aluno deixa de frequentar as aulas e “perde” o ano. É diferente da evasão, que ocorre quando ele abandona os estudos e não retorna no ano seguinte.

Fonte: Correio do Povo

Valeska Andrade

Os sites que promovem o turismo sexual no Brasil estão na mira do governo. Ao todo, o Ministério do Turismo notificou 2.169 páginas que associam o País à exploração sexual comercial. “É uma notificação amigável, extrajudicial. Agora, mandamos todo o relatório para a Polícia Federal (PF). Contra aquelas em que houver indícios de crime, como pedofilia, a PF poderá agir. Outras que divulgam o conteúdo, mas não chegam a praticar crime, infelizmente, não podem ser obrigadas a sair do ar”, diz Viviane Carrilho, do setor de Marketing do Ministério do Turismo. Algumas páginas monitoradas chegavam a citar programas oficiais do Brasil, como o Viaja Mais Melhor Idade e o Turismo Sustentável e Infância, este criado justamente para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo. Há também páginas que trazem fotos e vídeos de adolescentes.

Investigação – Em nota, a PF disse que ainda está analisando as informações do ministério para verificar se os sites de fato cometeram crimes. Ainda não há prazo para a conclusão dessa análise, e, no caso dos sites hospedados no exterior, a PF vai procurar a cooperação de órgãos policiais internacionais.

Fonte: O Globo (RJ)

Valeska Andrade

O perigo pode estar na prateleira da despensa e muita gente nem sequer desconfia. Inseticidas e outros produtos usados ou consumidos no dia a dia foram listados na publicação científica Environmental health perspectives como possíveis agentes ambientais por trás de um distúrbio que afeta 60 crianças em cada 10 mil nascimentos: o autismo. Apesar de fatores externos, serem apontados pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos como responsáveis por 3% dos casos, ainda eram desconhecidas as substâncias tóxicas envolvidas com o problema. De acordo com Janie F. Shelton, pesquisadora de saúde pública da Universidade da Califórnia, os casos de autismo estão aumentando em todo o mundo e uma quantidade expressiva de novas ocorrências não poderia ser explicada apenas por mutações genéticas.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

O acesso fácil e quase sempre fora do controle dos pais transformou redes sociais como Twitter, Facebook e Orkut em uma poderosa ferramenta para a difusão de agressões e ameaças a professores. Cada vez mais conectados, crianças e adolescentes contrariados com seus professores usam seus perfis na internet como plataforma para ofender e ameaçar docentes. O cyberbullying, como é conhecido o fenômeno de humilhar e ridicularizar pessoas na grande rede, já é uma forma de agressão que preocupa educadores. No entanto, por ser uma prática relativamente nova, especialistas explicam que ainda não há diagnósticos consistentes para avaliar o problema. Segundo eles, no ambiente virtual, é ainda mais difícil coibir e punir quem pratica atos do tipo.

Fonte: Estado de Minas (MG)

Valeska Andrade

Um estudo com o objetivo de validar para o Brasil uma avaliação de origem canadense que acompanha o desenvolvimento do motor grosso de crianças de até 8 meses — usando a Alberta Infant Motor Scale (Aims)— acaba de ser concluído na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na faixa etária pesquisada, a função motora grossa indica aspectos do desenvolvimento infantil como rolar, engatinhar, sentar, ficar de pé, dar passos e andar independentemente. “Um dos objetivos do método Alberta é avaliar e identificar crianças com atraso motor, acompanhar longitudinalmente o desenvolvimento do motor grosso até os 8 meses e testar a eficácia dos programas de intervenção”, diz a pesquisadora e professora do Departamento de Fisioterapia da instituição de ensino Ana Paula Bensemann Gontijo.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

Dados do Censo 2010 divulgados no dia 27 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram queda recorde do índice de mortalidade infantil no País. Em 2010, a taxa chegou a 15,6 mortes de bebês de menos de 1 ano por mil nascidos vivos. Em 2000, a taxa passou para 29,7 por mil, o que representa uma redução quase à metade (de 47,5%). Expansão das políticas públicas de prevenção, com programas como Saúde da Família, ampliação das transferências diretas de renda, maior escolaridade das mães, redução da taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) e melhorias no saneamento foram fatores decisivos para a redução do índice de mortes na última década. Apesar da queda significativa, a taxa brasileira continua muito distante daquelas apresentadas por países da América Latina como Cuba (5,04) e Chile (6,99).

Valeska Andrade

Pesquisadores de 23 instituições brasileiras, entre universidades e hospitais, se uniram em torno do maior estudo já realizado para investigar a saúde dos adolescentes. A pesquisa vai avaliar como os hábitos alimentares e estilo de vida podem torná-los mais suscetíveis a problemas cardiovasculares, obesidade e diabete. O Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), encomendado pelo Ministério da Saúde, vai analisar as condições de saúde de 75 mil jovens, em 134 cidades. Os pesquisadores querem saber, por exemplo, se eles fazem as refeições com os pais, assistindo à tevê, em frente ao computador, quantas refeições fazem por dia. “Há evidências de que esses hábitos influenciam na saúde”, diz a coordenadora executiva do projeto, Kátia Vergetti Block, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

Com expectativa de vida cada vez maior e mais qualidade de vida, pessoas com Síndrome de Down e suas famílias têm muito a comemorar hoje, Dia Mundial da Síndrome de Down. Mas o que faz com que as crianças com a síndrome consigam se desenvolver ao máximo ainda é tema de discussão enquanto elas vão à universidade e estão cada vez mais incluídas socialmente. “O tratamento e acompanhamento das patologias associadas faz uma grande diferença”, diz Fabíola Pelissoni Vicente, médica geneticista da Apae de São Paulo. Isso porque pessoas com Down têm mais chance de ter doenças como problemas cardíacos, hipotireoidismo, doença celíaca e leucemia. Se elas não receberem tratamento, o desenvolvimento da criança pode ser comprometido como um todo e gerar uma repercussão em outros sistemas, como o nervoso.

Atenção desde o princípio – Problemas de visão, audição e tônus muscular também são obstáculos ao desenvolvimento e à aprendizagem, independentemente do atraso intelectual. Por isso, a estimulação deve ser iniciada o quanto antes, diz Patricia Tempski, médica e coordenadora do ambulatório de cuidado à saúde da pessoa com síndrome de Down do Instituto de Medicina Física e Reabilitação, ligado à USP. “O maior ganho para crianças com ou sem síndrome de Down acontece nos primeiros anos de vida, quando se desenvolve a capacidade de os neurônios formarem novas conexões”, diz Fabíola.

Fonte: Folha de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

Métodos de diagnóstico e de atendimento devem ser padronizados em até 60 dias
Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar o aborto de fetos anencéfalos (com má formação cerebral), o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu que vai criar uma comissão para padronizar, em 60 dias, os métodos de diagnosticar a anomalia. Este grupo também vai definir como deve ser o atendimento das mulheres que optarem pela interrupção da gestação – tanto na rede pública quanto na privada. O posicionamento da Corte também provocou a entidade a marcar uma reunião para junho com o objetivo de se posicionar, pela primeira vez, a respeito do aborto em termos genéricos, o que, na prática, pode levar a um debate sobre a descriminalização do procedimento em outras situações. O médico Thomaz Gollop, especializado em medicina fetal, explica que uma equipe de abortamento legal precisa ter médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos.

Valeska Andrade

Pessoas que leem, mas não compreendem o sentido de um texto e não são capazes de se expressar pela escrita são classificadas como analfabetas funcionais. São homens e mulheres que abandonam a escola antes da segunda etapa do ensino fundamental e representam 20% da população brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não é somente na escola, entretanto, que as habilidades devem ser desenvolvidas. Para a pedagoga Maria Silvia Bacila Winkeler, “é tarefa da escola organizar e sistematizar o conhecimento, mas a ajuda dos pais em casa é indispensável. As crianças são estimuladas em todos os ambientes, principalmente se veem os pais lendo e leem com eles”, defende.

Fonte: Gazeta do Povo (PR)