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Educação Familiar

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Valeska Andrade

Um estudo norte-americano mostra que é possível identificar o risco de uma criança desenvolver dislexia antes de ingressar na escola. Isso pode facilitar a alfabetização e minimizar os impactos do transtorno de aprendizagem na vida social. Para a neuropediatra Cláudia Machado Siqueira, coordenadora do Laboratório de Estudos dos Transtornos de Aprendizagem (Letra), em Belo Horizonte (MG), o estudo reforça a necessidade de identificar os grupos de risco da dislexia. “Quando você encaminha precocemente a criança para o tratamento, ela se desenvolve com menos prejuízo, pois o cérebro aprende a trabalhar nessas condições”, alerta. A dislexia atinge cerca de 10% da população mundial, prevalecendo no sexo masculino. Para cada 1,5 homens, uma mulher recebe o diagnóstico.

Fonte: Estado de Minas (MG)

Valeska Andrade

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o cadastro de adoção divulgado na última semana mostra que dos 27.437 interessados em adotar no Brasil, apenas 661 querem crianças e adolescentes de oito a 17 anos de idade, isto é, menos de 3% do total. A maioria quer crianças de até dois anos. Porém, dos 4.799 meninas e meninos disponíveis para adoção, só 91 estão na faixa etária de zero a dois anos, enquanto 548 têm 14 anos. O desejo de acompanhar as fases de crescimento é uma das explicações dos adultos para a preferência. “Acredita-se que uma criança mais nova tem menos história que uma mais velha ou é mais fácil lidar”, diz Niva Campos, responsável substituta pela Seção de Colocação das Crianças em Famílias Substitutas da 1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal.

Incompatibilidades de perfis – Conforme o balanço nacional, persiste a preferência dos adotantes por crianças brancas – 35,8%. No entanto, 1.677 crianças aptas à adoção são brancas (34,1%), 2.249, pardas (45,7%), e 930 , negras (18,9%). As amarelas e indígenas somam menos de 1%. “As pessoas procuram adotar crianças com semelhança física a elas. A gente tem menos procura por crianças negras. Isso tem a ver com o preconceito racial. Mesmo em uma família negra ou multiracial existe uma tendência por crianças brancas”, explica Niva Campos. Quase 60% dos pretendentes declaram ser indiferentes em relação ao sexo, porém 33,2% querem exclusivamente meninas, ante 9,6%, que desejam adotar garotos.

Valeska Andrade

A comissão de juristas criada pelo Senado Federal para elaborar o novo Código Penal aprovou um anteprojeto que prevê, entre outros pontos, a ampliação dos casos em que o aborto é legal. Pela proposta, não é crime a interrupção da gravidez até a 12ª semana quando, a partir de um pedido da gestante, o “médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade”. Inicialmente, a ideia da comissão era propor que essa autorização fosse apenas dos médicos, mas acabou estendida aos psicólogos. Também não haverá punição em caso de aborto de fetos anencéfalos. Atualmente, o Código Penal apenas não considera como crimes os abortos justificados por uma gravidez de risco para a gestante ou quando a gravidez resulta de uma violência sexual. Hoje, a pena é de um a três anos de reclusão para a mulher que realiza um aborto.

Valeska Andrade

A Pastoral da Criança precisa, no mínimo, dobrar o número de voluntários para dar continuidade ao trabalho realizado com crianças e gestantes pelo Brasil. Hoje, ela atende pouco mais de 1,4 milhão de meninos e meninas, cerca de 15% das crianças com menos de seis anos consideradas pobres pelo último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hoje, são 222.624 voluntários, mas a meta é acompanhar 25% desse grupo. No Ceará, a situação é ainda mais desafiadora, uma vez que das 670.424 crianças com esse perfil, apenas 59.105 são atendidas (9%). “Está caindo o número de pessoas atendidas porque temos dificuldades em conseguir lideranças nas comunidades”, alerta a coordenadora da Ação Brinquedo e Brincadeira da Pastoral da Criança, Márcia Mamede. “A gente precisa sensibilizar pessoas para que se apaixonem por esse projeto”, afirma a irmã Vera Lúcia Altoé, coordenadora nacional da Pastoral da Criança.

Valeska Andrade

O Projeto de Extensão Saúde, Espiritualidade e Educação da Faculdade de Medicina da UFC recebe inscrições para o Simpósio em Defesa da Vida: a dignidade do embrião, que acontecerá no dia 30 de março. A palestrante é a médica e professora Alice Teixeira, da Universidade Federal de São Paulo, pesquisadora de células-tronco.

Ela é uma das mais renomadas pesquisadoras do Brasil na área de células-tronco e sinalização celular, além de respeitada ativista em defesa da vida. As inscrições gratuitas podem ser feitas no Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina (Rua Delmiro de Farias s/n – Rodolfo Teófilo), até o preenchimento das 100 vagas. O evento acontecerá no auditório do Hemoce (Av. José Bastos, 3390 – Rodolfo Teófilo). Mais informações pelo fone: (85) 3366.8471.

Fonte: Profª Eliane Oliveira, Subchefe do Departamento de Morfologia da UFC e Coordenadora do Projeto de Extensão Saúde, Espiritualidade e Educação (fone: 85 3366 8471)

Valeska Andrade

O primeiro consumo de bebida alcoólica entre crianças e adolescentes tem sido cada vez mais cedo. Esta é uma das conclusões de pesquisa realizada para traçar o perfil do consumo de álcool entre esse público. O estudo foi encomendado pelo governo do estado de São Paulo mas o resultado reflete também o que ocorre em outros estados brasileiros. Segundo a pesquisa, os adolescentes estão começando a beber por volta dos 13 anos e a faixa etária em que o consumo é mais alto é dos 18 aos 24 anos. Para o psicólogo Anselmo Rosa, esse quadro é consequência de uma combinação que envolve a falta de atenção da família, a permissividade e o estímulo social para beber. “Seja na classe social que for a situação é quase sempre a mesma. Os pais passam pouco tempo com os filhos e acabam permitindo que eles façam o que querem na tentativa de suprir essa relação cheia de faltas”, afirma.

Fonte: A Gazeta – (MT)

Valeska Andrade

Os contrastes de gênero podem ser percebidos facilmente nos bebês, o que orienta a escolha dos pais sobre brinquedos, roupas e outros acessórios. Mas uma pesquisa da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, feita com 267 crianças entre 9 e 11 anos, aponta que essa diferença não passa de uma questão cultural. O resultado mostra que as garotas podem agir de forma tão reativa e agressiva quanto garotos em situações de quebra de confiança. A pediatra do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Vera Lúcia Vilar, afirma que não existe diferença no comportamento de meninos e meninas até os 2 anos. A pediatra Marilúcia Picanço confirma que, até os 3 anos, a criança não consegue diferenciar gêneros. “As mudanças começam a surgir no comportamento e , a partir daí, o cérebro já começa a se moldar”, declara. Fatores externos, como a educação dada ao bebê, fazem com que o cérebro de meninos e meninas se torne diferente. Outro ponto marcante que diferencia os sexos é a personalidade. Outra especialista, a terapeuta Monica Lemos, alerta que apesar das diferenças típicas de cada gênero para brinquedos, os pais não devem cercear as crianças.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

Entre 2009 e 2010, o estado do Ceará saltou do 4º para o 15º lugar no ranking nacional do trabalho na faixa etária de 10 a 13 anos. Os dados constam do censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima explica que os dados da Pnad-2009 indicaram que, na época, 112.633 crianças e adolescentes de 10 a 14 anos estavam trabalhando. Em todo o País, os jovens ocupados somavam 1.257.810. Já o censo 2010 apontou que, no estado, havia 38.691 meninos e meninas de 10 a 13 anos ocupados e 709.989 no Brasil. “Os dados evidenciam que as iniciativas do poder público e das entidades que atuam na prevenção e erradicação do trabalho infantil já começam a surtir importante efeito”, avalia Lima.

Fonte: O Povo – Últimas (CE)

Valeska Andrade

Estudos mostram que os pais pensam que sabem, mas não têm ideia do que os filhos fazem quando estão conectados à internet. Em uma das pesquisas, 33% das crianças confessaram que já fizeram compras virtuais, e 24% delas foram realizadas sem o consentimento de um responsável. Por outro lado, segundo o relatório Norton Online Family, somente 17% dos pais pensam que seus filhos compram na rede. Outra pesquisa mostra que 88% dos jovens de 12 a 17 anos já presenciaram alguma situação de crueldade na internet, enquanto 21% já praticaram um ato de humilhação a pessoas que estão nas redes. Esses dados estão no relatório Teens, Kindness and Cruelty on Social Network Sites. A última pesquisa TIC Crianças, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, também indica que os pais conectados são os que mais controlam o acesso. O psicólogo Cristiano Nabuco alerta que os riscos para as crianças que usam a internet vão desde conversar com estranhos até a possibilidade de desenvolver uma dependência ao ambiente virtual.

Fonte: Folha de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

Entrou em vigor na Coréia do Sul esta semana uma norma, apelidada de Lei Cinderela, que proíbe pessoas com menos de 16 anos de jogarem videogames entre 0h e 6h. O governo alega que a medida é necessária para combater o alto índice de vício em jogos eletrônicos no país (14% das crianças entre nove e 12 anos sofrem com o problema). A lei está gerando processos e críticas na internet. A legislação é de difícil aplicação, pois as autoridades não têm como saber o que os adolescentes fazem de madrugada em casa. Como a banda larga sul-coreana é considerada a melhor do mundo, jogos em rede são populares. Por exigirem cadastro, essas redes conseguem impedir o acesso aos seus servidores. Para burlar a restrição, crianças estão se registrando com os dados dos pais ou usando servidores ocidentais para acessar os jogos.

Fonte: O Globo (RJ)