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Educação Familiar

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Valeska Andrade

Um em cada 12 jovens se mutila com agressões como cortes, queimaduras e batidas do corpo contra a parede. Para os que se autoflagelam, a prática é uma tentativa de aliviar sensações como angústia, raiva ou frustração, segundo especialistas. O problema é mais comum entre mulheres de 15 a 24 anos. As conclusões são de um estudo publicado na revista médica Lancet, feito no King’s College, em Londres, e na Universidade de Melbourne, na Austrália. Esse é o primeiro trabalho a acompanhar a evolução da automutilação da adolescência à vida adulta. Entre 1992 e 2008, foram avaliados 1.802 adolescentes, entre os quais 8% confirmam alguma forma de mutilação. Os autores garantem que, em geral, a prática é associada a doenças psiquiátricas como a depressão, que podem precisar de atenção médica.

Fonte: Folha de S. Paulo

Valeska Andrade

Começam até o fim do mês, em Fortaleza (CE), testes em crianças e adolescentes de uma vacina contra a dengue. No Brasil, outras quatro capitais participam dos testes clínicos: Vitória (ES), Natal (RN), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS). A aplicação da vacina candidata a prevenir a dengue será feita em três doses e deve durar dois anos. Em Fortaleza, os testes ocorrem na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), sob a coordenação do professor Luís Carlos Rey. Serão escolhidos 800 voluntários entre moradores de bairros com alta incidência da doença e que tenham entre 9 e 16 anos. Vale lembrar que, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), 25% dos casos de morte por dengue no Brasil, em 2007, foram de pessoas com menos de 15 anos.