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Educação

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Valeska Andrade

A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei já aprovado pelo Senado Federal que proíbe a comercialização e a distribuição gratuita de mamadeiras, bicos e chupetas que contenham bisfenol-A. Segundo o autor da proposta, o senador Gim Argello (PTB-DF), estudos demonstraram o potencial cancerígeno da substância, além de efeitos adversos no desenvolvimento físico, neurológico e comportamental de crianças. O projeto foi apresentado em junho de 2010. Em setembro de 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baixou uma resolução proibindo a aplicação de bisfenol-A em mamadeiras a partir de janeiro de 2012. Assim, o projeto apenas transforma a resolução em lei e estende a medida para bicos e chupetas, itens não mencionados na norma da Anvisa. O autor da proposta afirma que o bisfenol-A presente no plástico policarbonato é liberado quando este é aquecido.

Fonte: Diário Catarinense (SC)

Valeska Andrade

Um estudo norte-americano mostra que é possível identificar o risco de uma criança desenvolver dislexia antes de ingressar na escola. Isso pode facilitar a alfabetização e minimizar os impactos do transtorno de aprendizagem na vida social. Para a neuropediatra Cláudia Machado Siqueira, coordenadora do Laboratório de Estudos dos Transtornos de Aprendizagem (Letra), em Belo Horizonte (MG), o estudo reforça a necessidade de identificar os grupos de risco da dislexia. “Quando você encaminha precocemente a criança para o tratamento, ela se desenvolve com menos prejuízo, pois o cérebro aprende a trabalhar nessas condições”, alerta. A dislexia atinge cerca de 10% da população mundial, prevalecendo no sexo masculino. Para cada 1,5 homens, uma mulher recebe o diagnóstico.

Fonte: Estado de Minas (MG)

Valeska Andrade

Pesquisa Datafolha realizada em 2008 com 1341 jovens de 169 municípios brasileiros revelou que cerca de um quarto (26%) deles, de todas as classes sociais consideram-se “muito consumistas”. Gastos com vestuário e calçados estão no topo da lista de prioridades desse público, e que 61% consomem a maior parte de sua renda — recebida dos pais — com itens de marca. Além dos gastos com vestuário, os celulares e festas também consomem parte da renda dos adolescentes. Para o professor de educação financeira da BM&FBovespa, José Alberto Filho, os próprios pais precisam se conscientizar da mudança de comportamento, pois a tendência é que os filhos repitam esse modo de agir. A urgência de educação financeira para os brasileiros é tanta que o governo federal formulou no ano passado decreto que institui a Estratégia Nacional de Educação Financeira. Um dos principais pontos da medida é a inclusão de aulas sobre o assunto nas escolas públicas. O projeto piloto foi instalado em cinco estados e no DF.

Bombardeio consumista – Do outro lado do cabo de força que travam aqueles que estabelecem programas de educação para jovens estão os fabricantes e anunciantes de produtos infantis. Segundo Lais Fontenelle Pereira, do Instituto Alana, a TV infantil tem um anúncio a cada dois minutos, o que é preocupante uma vez que as crianças passam mais tempo assistindo ao aparelho do que na escola. Ela afirma também que 65% das meninas exploradas sexualmente usam o dinheiro para bens de consumo.

Fonte: Revista Carta Capital

Valeska Andrade

A Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (Febem) foi extinta por ineficiência. No lugar dela, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) nasceu, mas a estrutura de tratamento para recuperar adolescentes em conflito com a lei permanece a mesma: estrutura física ultrapassada, excesso de medicação, castigos, superlotação e falta de monitores. Levantamento feito pelo jornal Zero Hora com 162 adolescentes internados em uma das casas da instituição em 2002, mostrou que 48 morreram e 114 foram condenados. Outros dois não voltaram a cometer atos infracionais. Um dos exemplos de problemas da antiga Febem que ainda persistem nas unidades é o excesso de medicação, conforme tem sido constatado por levantamentos mensais da Justiça. Em dezembro de 2011, detectou-se que 98% dos internos da Comunidade Socioeducativa (CSE) estavam sob medicação.

Reinserção – Coordenadora do Centro de Apoio à Infância e à Juventude do Ministério Público, a procuradora Maria Regina Fay de Azambuja aposta no investimento em educação, esporte e lazer como medida urgente para atender aos jovens privados de liberdade. “O Estado devia oferecer o que deixou de oferecer antes, mas o faz de forma muito aquém do que está previsto. Minha impressão é de que trabalhamos inclusive nós, do MP apenas remendando o que está insuportável”, afirma.

Fonte: Zero Hora (RS)

Valeska Andrade

Pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) no ano passado revelou que estudantes das universidades federais brasileiras leem, em média, 1,2 livro por ano. Em uma das instituições, a Federal do Maranhão, por exemplo, 23,2% dos alunos não leram um livro durante o ano da pesquisa. O melhor índice foi registrado nas universidades em que a maioria dos estudantes leu, no máximo, quatro livros durante o ano. Para a chefe do Departamento de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria de Jesus Carvalho, o analfabetismo funcional é um reflexo da baixa qualidade do ensino, especialmente na educação básica. “Estamos numa sociedade que abre escola para todos, mas a escola não se prepara ou não está preparada para receber toda essa demanda”, argumenta. O analfabeto funcional é o indivíduo incapaz de interpretar um texto de qualquer gênero literário, o que dificulta, no ensino superior, o aprendizado de conteúdos mais sofisticados. A pesquisa foi realizada com base no ano de 2010.

Fonte: Diário de Cuiabá (MT)

Valeska Andrade

Até o próximo dia 18, a UFC inscreve interessados no curso de extensão em Arqueologia Subaquática, que será ministrado de 23 a 28 de abril. A promoção é do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a operadora de mergulho Mar do Ceará.

O objetivo do curso é fomentar o surgimento de novos grupos de pesquisa em Arqueologia Subaquática (área da ciência arqueológica que estuda sítios, objetos, vestígios humanos e paisagens submersas) para atuarem em prol da proteção e da gestão sustentável dos recursos arqueológicos submersos. As atividades teóricas serão realizadas no auditório do Instituto de Ciências do Mar (Av. da Abolição, 3207). As aulas práticas acontecerão em piscina e através de mergulhos nos naufrágios do Macau (Fortim) e do Titanzinho (Fortaleza).

As aulas serão ministradas por um dos representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Prof. Flávio Rizzi Calippo. O curso será ofertado nos módulos Básico (para não mergulhadores) e Avançado (para mergulhadores certificados). As taxas de material são R$ 30,00, para o módulo básico e R$ 220,00, para o módulo avançado.

Podem inscrever-se estudantes da graduação e pós-graduação, pesquisadores e demais interessados. As inscrições devem ser feitas na Sala do Programa de Educação Tutorial (PET) de Oceanografia (Av. da Abolição, 3207), das 8h às 12h e das 14h às 17h, ou na operadora de mergulho Mar do Ceará (Av. Heráclito Graça, 1090, Sala 5), das 18h às 22h.

Mais informações através do e-mail: petoceanografiaufc@gmail.com.

Fonte: Prof. Marcelo Soares, do Instituto de Ciências do Mar – (fone: 85 3366 7019)

Valeska Andrade

A polêmica sobre o uso de salto alto por parte de crianças sempre existiu, marcada, por um lado, pelo interesse das crianças em exibir um par de sapatos “igualzinho ao da mamãe”, e por outro, pelo posicionamento dos especialistas que condenam a precocidade nesse uso. Recentemente, o deputado federal Décio Lima (PT-SC) criou projeto de lei proibindo a venda de sapatos com altura superior a 2 cm para crianças de até 12 anos. A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados e reacende o sinal vermelho para os pais. A ortopedista pediátrica Pola Aline defende que os sapatos para as meninas devem ser confortáveis e com estrutura que deixe os pés rentes ao chão. “O uso de saltos nessa idade pode provocar uma série de problemas, já que a criança ainda está em fase de desenvolvimento”, avisa a médica.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

O Instituto de Ciências do Mar (Labomar), o Centro de Tecnologia (CT) e o Centro de Ciências AGrárias (CCA), da Universidade Federal do Ceará, inscrevem para concurso público de professor substituto.

No CT, a vaga é para o setor de estudo “Física para Engenharias”; já no CCA, o setor de estudo é “Desenho básico para Ciências Agrárias e Topografia aplicada à Aquicultura”. As inscrições vão de 16 a 18 de abril. Ambas as vagas exigem título de mestre e dedicação de 40 horas semanais. A taxa de inscrição é de R$ 75,00.

No Labomar, as inscrições ocorrem de 17 a 19 de abril. A única vaga é para o setor de estudo “Erosão Costeira e Geofísica Aplicada”, que exige do candidato aprovado regime de trabalho de 20 horas semanais e título de Doutor. A taxa de inscrição é de R$ 62,00.

Mais informações sobre o concurso nos editais nº 128/2012, 136/2012 e 144/2012, disponível no site da Superintendência de Recursos Humanos da UFC.

Fonte: Superintendência de Recursos Humanos da UFC – (fone: 85 3366 7407)

Valeska Andrade

Estão abertas, até 20 de abril, as inscrições para a XV Maratona Cearense de Química dos ensinos Fundamental e Médio. Elas podem ser feitas na secretaria da Associação Brasileira de Química (ABQ) – Regional Ceará (Rua Floriano Peixoto, 2020 – Centro), instituição que promove o evento, em parceria com a UFC.

A Maratona ocorrerá em duas etapas, sendo a primeira realizada nas cidades de Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte, e a segunda, somente na Capital. As provas da competição serão aplicadas em setembro e novembro. Os três primeiros colocados serão premiados com certificados, medalhas e livros.

Mais informações sobre a Maratona, bem como o calendário da seleção e o conteúdo programático, estão disponíveis no edital publicado no site da Associação Brasileira de Química, Regional Ceará.

Fonte: Associação Brasileira de Química – (fone: 85 3226 4958 / abqce@ufc.br / silvanamfb@yahoo.com.br

Valeska Andrade

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o cadastro de adoção divulgado na última semana mostra que dos 27.437 interessados em adotar no Brasil, apenas 661 querem crianças e adolescentes de oito a 17 anos de idade, isto é, menos de 3% do total. A maioria quer crianças de até dois anos. Porém, dos 4.799 meninas e meninos disponíveis para adoção, só 91 estão na faixa etária de zero a dois anos, enquanto 548 têm 14 anos. O desejo de acompanhar as fases de crescimento é uma das explicações dos adultos para a preferência. “Acredita-se que uma criança mais nova tem menos história que uma mais velha ou é mais fácil lidar”, diz Niva Campos, responsável substituta pela Seção de Colocação das Crianças em Famílias Substitutas da 1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal.

Incompatibilidades de perfis – Conforme o balanço nacional, persiste a preferência dos adotantes por crianças brancas – 35,8%. No entanto, 1.677 crianças aptas à adoção são brancas (34,1%), 2.249, pardas (45,7%), e 930 , negras (18,9%). As amarelas e indígenas somam menos de 1%. “As pessoas procuram adotar crianças com semelhança física a elas. A gente tem menos procura por crianças negras. Isso tem a ver com o preconceito racial. Mesmo em uma família negra ou multiracial existe uma tendência por crianças brancas”, explica Niva Campos. Quase 60% dos pretendentes declaram ser indiferentes em relação ao sexo, porém 33,2% querem exclusivamente meninas, ante 9,6%, que desejam adotar garotos.