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Valeska Andrade

Alunos com pior situação econômica tiveram os piores desempenhos em matemática e português na Prova Brasil de 2009, mostra um cruzamento de dados feito pela Fundação Lemann. A prova é aplicada a alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e acontece a cada dois anos. Os dados de 2009 são os mais recentes. Em matemática, no 5º ano, enquanto oito em cada dez (80,83%) alunos do grupo “mais pobre” não atingiram o nível mínimo de aprendizado para a série em que estão, pouco mais de cinco em dez (55,36%) do grupo “mais rico” conseguiram o mesmo desempenho. Esses estudantes não conseguem, por exemplo, ler informações e números apresentados em tabelas. Somente 17,69% dos estudantes “mais pobres” e 31,74% dos “mais ricos” atingiram a categoria de aprendizado “adequada”.

Fonte: Amapá Digital (AP)

Valeska Andrade

Nada de colocar moedas no porquinho ou usar dinheiro de mentira para passar conceitos de educação financeira para as crianças. Os pais modernos se apoiam em tecnologia para realizar esta tarefa, seja com jogos na internet, livros digitais ou máquinas como as de cartões usadas no varejo. “Continua sendo verdade que o brasileiro não tem educação financeira desde cedo, só que algumas pessoas já estão mudando esta realidade”, pondera Celina Macedo, autora do livro Filhos: seu melhor investimento (Campus/Elsevier) e conselheira do Instituto de Educação Financeira. A educação financeira, de acordo com ela, deve começar desde os primeiros passos e o começo da fala, quando é preciso transmitir conceitos como o de limite e negar alguns pedidos dos pequenos.

Fonte: Brasil Econômico (SP)

Valeska Andrade

Metade dos professores que leciona no 2o ciclo do ensino fundamental e no ensino médio das escolas da zona rural do País não têm a formação mínima exigida por lei. Isso significa que 49,9% deles não têm licenciatura, como prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Na zona urbana, a taxa é de 14%. Os números são do Movimento Todos Pela Educação, com base nos dados do Censo Escolar 2010. O estudo também indica que o ensino do campo enfrenta obstáculos em áreas como infraestrutura das escolas e definição de linhas pedagógicas. A educação rural é foco de um dos projetos do Ministério da Educação, o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), que pretende amenizar a defasagem educacional dessas regiões, que hoje somam 76 mil escolas, 6,2 milhões de alunos e cerca de 342 mil professores.

Fonte: Correio do Povo (RS)

Valeska Andrade

Cientistas da University of Botswana do projeto bilateral Brasil/África-CNPq chegam ao Ceará para desenvolver a segunda etapa dos trabalhos voltados para o sem-árido.

O projeto bilateral entre pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da University of Botswana (África Austral), voltado para a sustentabilidade alimentar de comunidades rurais situadas em áreas interioranas do Nordeste do Brasil e de Botswana entra em sua segunda fase de desenvolvimento. No período de 19 a 29 de maio próximo, chegam a Fortaleza, três dos mais prestigiosos e respeitados cientistas da Universidade de Botswana para realizar junto à Faculdade de Veterinária (FAVET) Workshops no âmbito do Programa de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação com Países da África – PROAFRICA”.

O projeto, que tem como título “Sustentabilidade em Alimentos e Bioenergia em Comunidades Rurais – elaboração de estudos e diagnósticos comparativos no Brasil e Botswana”, é da autoria da Profa. Dra. Déa de Lima Vidal, Coordenadora do Laboratório do Semiárido da Faculdade de Veterinária (FAVET-Uece). Ele está entre os 20 projetos brasileiros selecionados, em 2011, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para participar do PROAFRICA. Nessa fase da cooperação entre os dois países a viabilização da visita de pesquisadores de Botswana ao Ceará, objetiva principalmente obter uma melhor compreensão da agricultura local e dos sistemas de produção de produtos naturais, inseridos nas economias rurais desfavorecidas dos semi-áridos cearenses.

Os três professores e pesquisadores da University of Botswana que estarão em Fortaleza, no próximo mês de maio, para reunião de trabalho com a Profa. Dra. Déa de Lima Vidal e outros pesquisadores da FAVET são: Mogodisheng Sekhwela, Diretor de Pesquisa e Doutor em Ecologia; Kebadire Mogotsi, membro do College of Agriculture no Campus de Gaborone e Doutora em Fisiologia Vegetal; e Barbara Ngwenya, Diretora do Centro de Investigação Okavango do Campus de Maun, e Doutora em Antropologia Cultural.

Segundo a pesquisadora Déa Vidal, o paralelismo entre o modo de vida camponês do Sertão do Ceará e das populações rurais do Deserto do Kalahari, em Botswana, na África, permite a visualização da convergência estabelecida entre essas duas áreas marginais do planeta. No projeto, estão sendo enfocados os sistemas de conhecimento regional (endógeno) dos produtos florestais não-madeireiros economicamente utilizados e suas interações com outras atividades desenvolvidas por comunidades rurais em seus respectivos contextos sociais. Entretanto, reforça a professora Déa, que o foco maior dessa colaboração reside na busca de melhorias das estratégias que podem ser adaptadas à subsistência alimentar de comunidades que habitam geograficamente áreas desfavorecidas dos dois países.

Estudos apontam que a problemática da desertificação atingiu a partir de 2010 sua máxima importância tal como vinha sendo previsto pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-ONU). Já em 2000, os prováveis impactos negativos das alterações climáticas levaram estudiosos a reconhecer a escassez de alimentos nas regiões onde se insere o projeto PROAFRICA. Portanto, tal projeto a ser desenvolvido, entre as universidades envolvidas, vai identificar, discutir e elaborar no âmbito de áreas comuns um trabalho colaborativo inter e multidisciplinar que materializará ações conjuntas de pesquisa nos dois países.

Fonte / Contato: Profa. Déa Vidal, (85) 3101-9932

Valeska Andrade

Em artigo, Márcia Acioli, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), discorre sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que livrou um homem da responsabilidade pelo estupro de três meninas de 12 anos. “A posição da ministra reflete insensibilidade e profundo desprezo pelas legislações. Não sabe ela que crianças não se prostituem, mas são capturadas pelo mercado perverso do sexo”. E conclui: “as crianças vítimas da violência devem ter atenção adequada e em tempo hábil para atender às suas demandas. Os autores da violência devem ser imediatamente responsabilizados. E a sociedade inteira deve ser educada para entender definitivamente que crianças e adolescentes são pessoas que, em situação peculiar de desenvolvimento, são prioridade absoluta – pelo menos, no texto da lei”.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

Associação de Leitura do Brasil – ALB, Unicamp, Grupo RAC e Programa Jornal e Educação/ANJ promovem nos dias 12 e 13 de julho o 6º seminário O Professor e a Leitura do Jornal, na Unicamp, em Campinas/SP. As inscrições para apresentação de trabalho já encontram-se abertas!

Associação de Leitura do Brasil – ALB, Unicamp, Grupo RAC e Programa Jornal e Educação/ANJ promovem nos dias 12 e 13 de julho o 6º seminário O Professor e a Leitura do Jornal, na Unicamp, em Campinas/SP. As inscrições para apresentação de trabalho já encontram-se abertas!

Neste ano de 2012 o tema é ‘Redes Sociais e Interatividade‘ em uma programação que coloca maior atenção nas distintas interferências e possibilidades educativas – em espaços e tempos escolares e não escolares – que se abrem e são condicionadas com o papel das redes sociais na contemporaneidade. Além disso, o 6º. Seminário será um lugar para mapear, discutir e problematizar as diferentes formas de interatividade que têm sido convocadas neste novo cenário.

Objetivos:

1 – promover o diálogo do jornal impresso com outras mídias no horizonte dos processos pedagógicos e culturais na sociedade contemporânea;
2 – incentivar o debate sobre a compreensão dos conteúdos e dos modos de produção, veiculação e recepção da mídia, que interagem com os diferentes espaços educativos;
3 – estimular a produção e o intercâmbio de resultados de pesquisas e experiências que tenham como foco aspectos relacionados com o tema do evento;
4 – organizar e programar oficinas que facilitem a utilização da mídia na educação levando a uma maior compreensão dos diferentes discursos e recursos utilizados por ela.

PROGRAMAÇÃO

Dia 12/07
8h – Recepção e entrega do material

8h30 – Abertura oficial

9h – Conferência de Abertura – “Privacidade e Segurança na Era Digital”

Patrícia Peck Pinheiro – PPP Advogados Associados.
Moderadora: Cecília Pavani – Departamento de Educação do Grupo RAC.
Local: Centro de Convenções da Unicamp.

10h – Mesa-redonda – “Cyberbullying, Inclusão e Direito Digital”
Participantes: Alexandre Zavaglia Coelho (Escola Direito do Brasil)
Suely Gally (Veris Faculdades)
Ezequiel Theorodo da Silva (Unicamp)
Moderador: Fabiano Ormaneze – Departamento de Educação do Grupo RAC-PUC-Campinas

Local: Centro de Convenções da Unicamp.

11h30 – Roda de autógrafos – Autores da conferência e mesa-redonda da manhã
Local: Centro de Convenções da Unicamp.

12h – Almoço

14h – Sessões de Comunicação e Oficinas
Local: Faculdade de Educação da Unicamp

Oficinas
14h às 16h – Cinema e Educação – Fabiana Miranda (Instituto de Artes/Unicamp)

14h às 16h – Twitter e Facebook na Educação – Alexandre Le Voici Sayad (Colégio Bandeirantes/SP e Rede CEP)
16h às 18h – Juventude: A estética do instantâneo – Rogério Adolfo Moura (Faculdade de Educação/Unicamp)

16h às 18h – Narrativas Midiáticas e Criações de Professores – Maria da Conceição Soares (Faculdade de Educação/UERJ)

As oficinas serão oferecidas nos dois dias, com o mesmo conteúdo, de modo que cada participante poderá participar de todas elas.

Dia 13/07
8h às 12h – Sessões de Comunicação e Oficinas –
Local: Faculdade de Educação/Unicamp

Oficinas:
8h às 10h – Cinema e Educação – Fabiana Miranda (Instituto de Artes/Unicamp)

8h às 10h – Twitter e Facebook na Educação – Alexandre Le Voici Sayad (Colégio Bandeirantes/SP e Rede CEP)

10h às 12h – Juventude: A estética do instantâneo – Rogério Adolfo Moura (Faculdade de Educação/Unicamp)

10h às 12h – Narrativas Midiáticas e Criações de Professores – Maria da Conceição Soares (Faculdade de Educação/UERJ)

12h – Almoço

13h30 – Mesa-redonda – Redes Sociais, Cultura Digital e Formação de Leitores
José Armando Valente (Nied/Unicamp)
Débora Sebriam (Instituto EducaDigital)
Pedro Dias Lopes (Grupo RBS)
Moderadora: Cristiane Parente (ANJ)Local: Centro de Convenções da Unicamp

15h – Mesa-redonda – Mídia, Ficção, Realidade e Verdade
Daniela Ripoll (Ulbra/RS)
Martha Kanashiro (Labjor/Unicamp)
Luciano Caroso (Universidade Estadual de Feira de Santana)
Moderador: Ubirajara Alencar Rodrigues (ALB/ Faculdade de Educação – Unicamp)
Local: Centro de Convenções da Unicamp

16h30 – Pausa para café

17h – Conferência de encerramento
Thaïs Mendonça Jorge (Faculdade de Comunicação/UNB)
Local: Centro de Convenções da Unicamp

Mais informações sobre inscrição e apresentação de trabalhos:

http://www.qualisaeditoracao.siteprofissional.com

Valeska Andrade

Um estudo norte-americano mostra que é possível identificar o risco de uma criança desenvolver dislexia antes de ingressar na escola. Isso pode facilitar a alfabetização e minimizar os impactos do transtorno de aprendizagem na vida social. Para a neuropediatra Cláudia Machado Siqueira, coordenadora do Laboratório de Estudos dos Transtornos de Aprendizagem (Letra), em Belo Horizonte (MG), o estudo reforça a necessidade de identificar os grupos de risco da dislexia. “Quando você encaminha precocemente a criança para o tratamento, ela se desenvolve com menos prejuízo, pois o cérebro aprende a trabalhar nessas condições”, alerta. A dislexia atinge cerca de 10% da população mundial, prevalecendo no sexo masculino. Para cada 1,5 homens, uma mulher recebe o diagnóstico.

Fonte: Estado de Minas (MG)

Valeska Andrade

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC) publicou no DOU de hoje, 29/02 (seção 1, páginas 13 e 14) portaria prorrogando para até o dia 30 de abril o prazo para os interessados se inscreverem no edital Prêmio Agente Jovem de Cultura: Diálogos e Ações Interculturais que premiarará 500 iniciativas de jovens entre 15 e 29 anos.
O edital é uma parceria entre o MinC – que investirá R$ 2,9 milhões – e os ministérios da Saúde (R$ 1 milhão) e do Desenvolvimento Agrário (R$ 600 mil), além da Secretaria-Geral da Presidência da República/Secretaria Nacional de Juventude (R$ 500 mil).
Podem concorrer ao prêmio iniciativas existentes e já concluídas nas áreas de comunicação, tecnologia, pesquisa, formação cultural, produção artística, intercâmbio e sustentabilidade. Cada selecionado irá receber premiação no valor de R$ 9 mil. Os premiados poderão se inscrever de acordo com a faixa etária: serão 200 bolsas para jovens entre 25 e 29 anos, número igual para aqueles que têm entre 18 e 24 anos e outras 100 para os jovens de 15 a 17 anos. As inscrições poderão ser feitas pela internet, por meio do SalicWeb, ou pelos Correios. O MinC lembra aos interessados que as inscrições online só serão efetivadas depois que o inscrito clicar no botão “Enviar”.
O edital terá duas fases: habilitação das propostas (análise documental eliminatória) e seleção (eliminatória e classificatória). Os projetos serão avaliados a partir dos seguintes critérios: criatividade, inovação e boas práticas; impacto social da iniciativa; comprovação da qualidade e efetividade das estratégias de comunicação e de estratégias que promovam o empoderamento para o autocuidado; sustentabilidade valorização da cidadania e da diversidade cultural brasileira.
Para a secretária de Cidadania Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, é importante identificar e valorizar o que vem sendo feito por jovens que trabalham com a cultura no Brasil. “Esse prêmio é o primeiro passo de um processo de ação mais ampla e permanente, que vai envolver trabalhos de fortalecimento da formação do agente jovem de cultura, incluindo bolsas de formação, com uma parceria, também, do Ministério da Educação (MEC)”, afirma Rollemberg.
Clique aqui e acesse todas as informações sobre o edital

Valeska Andrade

Pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) no ano passado revelou que estudantes das universidades federais brasileiras leem, em média, 1,2 livro por ano. Em uma das instituições, a Federal do Maranhão, por exemplo, 23,2% dos alunos não leram um livro durante o ano da pesquisa. O melhor índice foi registrado nas universidades em que a maioria dos estudantes leu, no máximo, quatro livros durante o ano. Para a chefe do Departamento de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria de Jesus Carvalho, o analfabetismo funcional é um reflexo da baixa qualidade do ensino, especialmente na educação básica. “Estamos numa sociedade que abre escola para todos, mas a escola não se prepara ou não está preparada para receber toda essa demanda”, argumenta. O analfabeto funcional é o indivíduo incapaz de interpretar um texto de qualquer gênero literário, o que dificulta, no ensino superior, o aprendizado de conteúdos mais sofisticados. A pesquisa foi realizada com base no ano de 2010.

Fonte: Diário de Cuiabá (MT)

Valeska Andrade

O reconhecimento de paternidade ficou mais simples e ágil com uma norma editada na semana passada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Agora, o pedido para que o nome do pai seja incluído na documentação do filho pode ser feito diretamente no cartório de registro civil da cidade onde mãe e filho moram. Assim, o processo não precisará passar pelo Ministério Público (MP) quando a solução for simples. O novo método permite que a mãe ou o filho maior de idade procure o cartório de registro mais próximo – hoje são 7.324 no País – para pleitear a localização do pai. A única condição é que nenhum pedido de reconhecimento de paternidade tenha sido feito à Justiça. “A ideia é simplificar o processo ao máximo para que a pessoa não precise sair do seu bairro para começar o procedimento”, explica o juiz-auxiliar da Corregedoria do CNJ, Ricardo Chimenti.

Procedimento – No cartório, é preciso apresentar a certidão de nascimento da criança e preencher um formulário com os dados da mãe e do filho, assim como os do suposto pai, como nome e endereço, que são obrigatórios. Outros dados relativos ao pai, como profissão, endereço do local de trabalho etc. são opcionais. O cartório encaminhará o documento ao juiz responsável, que notificará o suposto pai sobre o pedido. Caso a ligação familiar seja confirmada, o juiz determina a inclusão do nome do pai na certidão de nascimento. Por outro lado, caso o pai não assuma a paternidade ou não apresente resposta em 30 dias, o processo é encaminhado ao Ministério Público ou à Defensoria Pública, para a tramitação de uma ação de investigação de paternidade.