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Valeska Andrade

Praticamente uma em cada cinco crianças terminou o ensino fundamental em 2009 sem alcançar as condições básicas de compreensão de texto. Em matemática, o dado é mais assustador. Aproximadamente 39% dos estudantes não têm o nível básico de competência para resolver problemas. Os índices da Prova Brasil de 2005, 2007 e 2009 mostram, segundo análise da Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco), que, em algum momento, o sistema educacional brasileiro falhou. De acordo com o levantamento, a maioria desses estudantes tem características comuns: têm piores condições socioeconômicas, estão concentrados nas regiões mais pobres do País – Norte e Nordeste -, assim como nas escolas que apresentam indicadores de qualidade mais baixos, e que oferecem bibliotecas, instalações e condições de funcionamento deficientes.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

Os jovens sabem que fumar faz mal, mas é raro ouvir algum deles falando em abandonar o tabaco. Recentemente uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição de cigarros aromatizados ou com sabor – como menta, baunilha ou cravo – a partir de agosto de 2014. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que 24% dos estudantes entre 13 e 15 anos já experimentaram tabaco. Um em cada quatro acaba se tornando dependente do hábito, enquanto 60% deles preferem os aromatizados. “Meus amigos regulam cigarro, minha mãe nega dinheiro. Sei que faz mal, mas não quero parar agora. A menos que o médico diga que vou morrer por causa do cigarro, e logo”, diz Bia (nome fictício) que tem 15 anos e recebeu há pouco um diagnóstico de câncer na tireoide.

Fonte: Folha de S. Paulo

Valeska Andrade

Superar a separação entre a universidade e a escola é um dos grande problemas do século 21 na área educacional. Quem afirma é o português António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa e um dos mais respeitados nomes na área de formação de docentes. “Se os professores não forem formados numa nova perspectiva, nova lógica, é muito difícil renovar a educação. A universidade não pode estar separada da problemática do ensino básico”, defende. “O grande problema é que a formação de professores nas universidades está muito separada das escolas, das redes, da realidade dos professores. É preciso aproximar essas realidades e ao mesmo tempo criar instituições que possam definir um pensamento sobre as políticas públicas de educação”, completa.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Valeska Andrade

Dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 966 mil crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos não frequentam a escola. Em 10 anos, a redução nesta faixa etária foi pouco significativa: de 5,5% para 3,3%. No contingente de adolescentes de 15 a 17 anos, os números são mais alarmantes. Em 2010, 16,7% dos jovens não frequentavam a escola, percentual menor também em relação ao levantamento do IBGE de 2000, onde observou-se que 22,6% estavam fora da escola. O levantamento também revela que, em 2010, metade da população brasileira com 10 anos ou mais de idade não tinha instrução ou tinha somente o ensino fundamental incompleto. Por outro lado, no mesmo período, o total de brasileiros que terminou o ensino superior cresceu 80% – de 4,4% para 7,9%.

Valeska Andrade

Pesquisadores de 23 instituições brasileiras, entre universidades e hospitais, se uniram em torno do maior estudo já realizado para investigar a saúde dos adolescentes. A pesquisa vai avaliar como os hábitos alimentares e estilo de vida podem torná-los mais suscetíveis a problemas cardiovasculares, obesidade e diabete. O Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), encomendado pelo Ministério da Saúde, vai analisar as condições de saúde de 75 mil jovens, em 134 cidades. Os pesquisadores querem saber, por exemplo, se eles fazem as refeições com os pais, assistindo à tevê, em frente ao computador, quantas refeições fazem por dia. “Há evidências de que esses hábitos influenciam na saúde”, diz a coordenadora executiva do projeto, Kátia Vergetti Block, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

Os brasileiros vão investir R$ 49,5 bilhões este ano em educação básica e superior, segundo dados do Ibope Inteligência. O volume destinado é 13,5% a mais que o registrado em 2011, de R$ 43,61 bilhões de 2011. O gasto per capita, portanto, passará de R$ 267,68 para R$ 303,92. A importância cada vez maior da educação no gasto familiar pode ser notada também no investimento aplicado em cursos paralelos para reforçar a formação dos estudantes e na disposição para arcar com mensalidades elevadas de escolas de qualidade. Segundo o Ibope, a classe B, que responde por um quarto dos domicílios urbanos, é a que apresenta maior potencial de consumo de produtos educacionais: 58,26%. Coletivamente, esse grupo tem um poder de mercado maior que o da classe A, de 21,55%.

Fontes: Correio Braziliense (DF); Estado de Minas (MG)

Valeska Andrade

Com expectativa de vida cada vez maior e mais qualidade de vida, pessoas com Síndrome de Down e suas famílias têm muito a comemorar hoje, Dia Mundial da Síndrome de Down. Mas o que faz com que as crianças com a síndrome consigam se desenvolver ao máximo ainda é tema de discussão enquanto elas vão à universidade e estão cada vez mais incluídas socialmente. “O tratamento e acompanhamento das patologias associadas faz uma grande diferença”, diz Fabíola Pelissoni Vicente, médica geneticista da Apae de São Paulo. Isso porque pessoas com Down têm mais chance de ter doenças como problemas cardíacos, hipotireoidismo, doença celíaca e leucemia. Se elas não receberem tratamento, o desenvolvimento da criança pode ser comprometido como um todo e gerar uma repercussão em outros sistemas, como o nervoso.

Atenção desde o princípio – Problemas de visão, audição e tônus muscular também são obstáculos ao desenvolvimento e à aprendizagem, independentemente do atraso intelectual. Por isso, a estimulação deve ser iniciada o quanto antes, diz Patricia Tempski, médica e coordenadora do ambulatório de cuidado à saúde da pessoa com síndrome de Down do Instituto de Medicina Física e Reabilitação, ligado à USP. “O maior ganho para crianças com ou sem síndrome de Down acontece nos primeiros anos de vida, quando se desenvolve a capacidade de os neurônios formarem novas conexões”, diz Fabíola.

Fonte: Folha de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

O Plano Nacional de Educação (2011-2020), que contempla 20 metas e estratégias para desenvolver a educação no País nos próximos 10 anos, corre o risco de não ser aprovado em 2012. É o que alerta o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. “Se a questão do financiamento não for aprovada na Câmara dos Deputados até abril, não teremos PNE neste ano”, afirma. “Este é um ano curto por conta das eleições. No final de julho, o Congresso Nacional entra no recesso eleitoral, que vai até outubro, novembro”. O impasse do financiamento gira em torno da disputa da oposição e de uma parte da base aliada do governo — grupos que defendem 10% do Produto Interno Bruto para a educação – e do governo federal, que defende 7%.

Fonte: Brasil Econômico (RJ)

Valeska Andrade

Para discutir as tecnologias digitais da informação, entre elas o Prontuário Eletrônico e os dispositivos de captura de imagens que permitem tornar o corpo visível sem cortes, a UFC realizará, de 21 a 23 de maio de 2012, o II Seminário Internacional de Informação para a Saúde (Sinforgeds), no Mareiro Hotel (Av. Beira Mar, 2380 – Meireles).

A promoção é do Departamento de Ciências da Informação, através dos grupos de pesquisa sobre Representação da Informação e sobre Cultura, Gestão da Informação e Sociedade. O II Sinforgeds é voltado para gestores de organizações de saúde, profissionais e estudantes de Ciências da Informação, Biblioteconomia, Ciências da Saúde, Computação, Letras, Tecnologia de Informação, Comunicação e Informática. O evento é aberto aos demais interessados na temática.

Na programação, constam conferências, debates e oficinas com carga horária de 8h. As inscrições prosseguem até o 21 de maio, conforme a categoria (estudante, profissional ou instituição). A taxa varia de acordo com a data da inscrição. Programação completa e os valores das taxas inscrições estão disponíveis no site do evento.

Fonte: Departamento de Ciências da Informação da UFC – (fone: 85 3366 7600)

Valeska Andrade

Em artigo, Marco Antônio Silva, professor de história e doutorando em educação, diz que as constantes agressões verbais e até físicas sofridas pelos professores é o resultado de uma combinação perversa: ausência de regras claras, crise de autoridade e impunidade. “Em muitas escolas brasileiras, em nome de uma suposta inclusão social, a permissividade excessiva vem imperando. Assim, crianças e adolescentes não encontram nenhuma referência de limites para as suas ações”. Para ele, “é preciso que existam autoridades que consigam administrar os conflitos de interesse e garantir o bem-estar e a convivência fraterna de todos. Entretanto, muitos pais, gestores, pensadores da educação, membros de conselhos tutelares e até professores parecem não entender a diferença entre exercício da autoridade e a prática do autoritarismo”.

Fonte: Estado de Minas (MG)