Press ESC to close

escolas

1.432 Articles
Valeska Andrade

O percentual de crianças negras de 7 a 14 anos que estão mais de dois anos atrasadas na escola é o dobro do registrado entre as brancas. Enquanto 16,7% dos alunos negros estão nessa situação, entre os brancos, o índice é de apenas 8%. Os dados compilados pelo Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) são referentes a 2009. O fator socioeconômico é o mais usado para justificar o atraso escolar dos estudantes negros em relação aos brancos. Levantamento feito pelo economista Ernesto Faria, do Portal Estudando Educação, comparou as notas de matemática e português da Prova Brasil de 2007 de alunos de uma mesma faixa de renda e cor de pele diferente. Entre os 25% de estudantes mais pobres do 5° ano do ensino fundamental, a nota dos brancos foi, em média, oito pontos superior nas duas disciplinas.

Valeska Andrade

Mais da metade (51,45%) dos adolescentes de 14 anos do País já têm escolaridade superior a de suas mães. Entre os jovens dessa faixa etária, 71% cursam os três últimos anos do ensino fundamental e 9,5% estudam no ensino médio. Os dados indicam uma baixa escolaridade das mães de alunos que apresentam, em média, 7,32 anos de estudos. O levantamento foi feito pelo programa Todos pela Educação e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outros dados – O levantamento aponta também a diferença de escolaridade entre famílias de alunos de escolas públicas e privadas. Enquanto aos 14 anos 60% dos estudantes da rede pública já atingiram a escolaridade de suas mães, na rede privada o percentual cai para 10%. Isso indica que as mães dos alunos dos estabelecimentos particulares têm escolaridade mais elevada. Entre estudantes negros de 14 anos, o percentual daqueles que estudaram mais do que suas mães é de 56,33%, enquanto entre os brancos a taxa é quase 10 pontos percentuais menor.

Valeska Andrade

O período que antecede a volta às aulas, no início de 2012, vai ser bom para comerciantes e fabricantes: a expectativa é crescer até 20% em relação a 2011, com as vendas puxadas pelo número de produtos licenciados. A procura no varejo é maior em janeiro e fevereiro, quando pais e filhos compram a lista de material passada pela escola. E é nessa hora que entra a disputa das marcas pelas licenças. Na rede de hipermercados Extra, as vendas de papelaria devem ser 15% maiores no período, impulsionadas pelas dez licenças de maior sucesso. No Walmart, a previsão é crescer 20% em relação ao ano passado. Cerca de 30% dos itens da lista de material são licenciados. Segundo a Associação Brasileira de Licenciamento (Abral), o mercado de licenciamento deve movimentar R$ 4,6 bilhões em 2011, 6% a mais do que em 2010.

Fonte: Valor Econômico

Valeska Andrade

Entre as quatro horas de aula obrigatórias por dia, apenas em uma hora e 44 minutos o professor está oferecendo uma atividade aos estudantes e eles estão presentes para participar. No restante, ou não há aula ou o aluno não está lá para aprender. “Mais da metade do tempo é qualquer outra coisa que não aprendizado”, diz Ana Lima, diretora-executiva do Ibope. O dado é de um estudo inédito realizado pelo Ibope em 18 escolas públicas. A audiência é dada pela soma de dois fatores. O primeiro, “oportunidade de ensinar”, foi calculado sobre as aulas efetivamente dadas e o segundo, “oportunidade de aprender”, extrai do anterior o tempo em que o estudante estava em classe. O levantamento também mostrou que as aulas que acontecem às sextas-feiras são as mais propensas à faltas.

Fonte: O Tempo (MG)

Valeska Andrade

A família brasileira está menor, mais fragmentada e se organiza de forma muito mais diversa do que há dez ou vinte anos. Até 1990, os casais tinham 2,8 filhos em média, 80% dos lares eram encabeçados por um homem e a estrutura da família era, com raras exceções, a clássica: pai, mãe e filhos. O Censo 2010 revela que hoje os domicílios abrigam em média apenas três pessoas. Além de terem encolhido, as famílias estão mais fragmentadas: 15% delas são formadas por mulheres que vivem com seus filhos sem a presença dos pais das crianças. Essa população – que inclui as viúvas, mas é formada, sobretudo, por mulheres separadas e mães solteiras – faz parte de um universo maior e crescente: o das autodeclaradas “chefes de família” Em 2000, em 27% das casas o chefe da família era uma mulher. Em 2010, o índice já havia subido para 38%.

Fonte: Revista Veja

Valeska Andrade

A falta de professores qualificados ainda preocupa o Brasil e a desvalorização da carreira faz com que muitos jovens prefiram outras profissões. Apenas 2% dos jovens querem cursar Pedagogia ou alguma licenciatura, segundo a Fundação Carlos Chagas. Pela legislação atual, os professores da educação básica têm que ter nível superior. Porém, cerca de 600 mil dos quase dois milhões de docentes do País não possuem curso universitário. Na avaliação de especialistas, há carência de professores qualificados em diversas áreas, como nos primeiros anos da educação infantil e nas disciplinas de Física e Química. Em 2005, 1,2 milhão de alunos estudava alguma licenciatura, número que, em 2009, passou para 978 mil. No mesmo período, o número de alunos de Pedagogia caiu de 288 mil para 247 mil.

Valeska Andrade

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federacão. A legislação prevê mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais, excluindo as gratificações. O levantamento da Folha mostra que a jornada extra classe é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 estados a descumprem, incluindo São Paulo, onde 17% da carga é fora da classe. Entre esses 15, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial. O Ministério da Educação afirma que a lei deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar Estados e municípios a isso. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça.

Valeska Andrade

Estudo divulgado pela Kids Experts e conduzido pelo departamento de pesquisa da Turner International do Brasil, programadora de TV responsável pelo canal Cartoon Network, mostra que jogar é a principal atividade desempenhada na internet pelas crianças da América Latina. O estudo mostra que 92% das crianças entre 6 e 11 anos usam essa ferramenta para se divertir. Outra pesquisa, realizada pela Callis Editora e pela MDC Online, aponta que 70,1% dos entrevistados durante a 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro gostariam que os livros infantis estivessem disponíveis na versão digital. Para atender esse mercado, empresas lançam produtos para o público infantil. “Houve crescimento do uso de diferentes tecnologias por parte das crianças”, avalia o gerente de Marketing e Produtos da Macally Brasil, Mauro Fujisaya.

Valeska Andrade

O que faz uma garota de 14 anos passar o dia inteiro emudecida, trancada no quarto? Ou ir do riso à fúria em menos de um segundo? Pode ser realmente difícil entender a cabeça de um adolescente. Para ajudar nesta tarefa, a ciência está empreendendo um esforço fantástico. Nos Estados Unidos, ele está sendo capitaneado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMH). O órgão – um dos mais respeitados do mundo – está patrocinando uma linha de estudos focada na busca de informações para compreender o que está por trás das oscilações de humor e comportamentos de risco que marcam a adolescência. Até agora, as informações trazidas pelos estudos já realizados estão construindo uma nova visão da metamorfose sofrida pelos jovens.

Diferenças – “O cérebro do adolescente não é um rascunho de um cérebro adulto. Ele foi primorosamente forjado por nossa história evolutiva para ter características diferenciadas do cérebro de crianças e de adultos”, disse o neurocientista americano Jay Giedd, pesquisador do NIMH e pioneiro na investigação do cérebro adolescente. Giedd e seus colegas estão redefinindo os conceitos da medicina sobre essa fase da vida. Para eles, os tropeços da adolescência são sinais de que o cérebro jovem está procurando se adaptar ao ambiente.