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Pais e Filhos

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Valeska Andrade

Alunos com pior situação econômica tiveram os piores desempenhos em matemática e português na Prova Brasil de 2009, mostra um cruzamento de dados feito pela Fundação Lemann. A prova é aplicada a alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e acontece a cada dois anos. Os dados de 2009 são os mais recentes. Em matemática, no 5º ano, enquanto oito em cada dez (80,83%) alunos do grupo “mais pobre” não atingiram o nível mínimo de aprendizado para a série em que estão, pouco mais de cinco em dez (55,36%) do grupo “mais rico” conseguiram o mesmo desempenho. Esses estudantes não conseguem, por exemplo, ler informações e números apresentados em tabelas. Somente 17,69% dos estudantes “mais pobres” e 31,74% dos “mais ricos” atingiram a categoria de aprendizado “adequada”.

Fonte: Amapá Digital (AP)

Valeska Andrade

Adolescentes que sentem muito cansaço e são acometidos por incontroláveis ondas de sono durante o dia podem estar sofrendo de um mal frequentemente não diagnosticado: a narcolepsia. O distúrbio do sono se manifesta principalmente durante a adolescência e está frequentemente ligado a um “gatilho” ambiental, como uma infecção. Estudos indicam que esse distúrbio é comum: o Centro de Narcolepsia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, estima que a condição afeta uma em cada 2 mil pessoas no país. A maioria dos casos não é diagnosticada e, assim, os pacientes não recebem tratamento. Erros no diagnóstico são muito comuns, e a narcolepsia costuma ser confundida com preguiça, depressão, esquizofrenia ou distúrbios de déficit de atenção.

Fonte: O Tempo (MG)

Valeska Andrade

Nada de colocar moedas no porquinho ou usar dinheiro de mentira para passar conceitos de educação financeira para as crianças. Os pais modernos se apoiam em tecnologia para realizar esta tarefa, seja com jogos na internet, livros digitais ou máquinas como as de cartões usadas no varejo. “Continua sendo verdade que o brasileiro não tem educação financeira desde cedo, só que algumas pessoas já estão mudando esta realidade”, pondera Celina Macedo, autora do livro Filhos: seu melhor investimento (Campus/Elsevier) e conselheira do Instituto de Educação Financeira. A educação financeira, de acordo com ela, deve começar desde os primeiros passos e o começo da fala, quando é preciso transmitir conceitos como o de limite e negar alguns pedidos dos pequenos.

Fonte: Brasil Econômico (SP)

Valeska Andrade

Cientistas da University of Botswana do projeto bilateral Brasil/África-CNPq chegam ao Ceará para desenvolver a segunda etapa dos trabalhos voltados para o sem-árido.

O projeto bilateral entre pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da University of Botswana (África Austral), voltado para a sustentabilidade alimentar de comunidades rurais situadas em áreas interioranas do Nordeste do Brasil e de Botswana entra em sua segunda fase de desenvolvimento. No período de 19 a 29 de maio próximo, chegam a Fortaleza, três dos mais prestigiosos e respeitados cientistas da Universidade de Botswana para realizar junto à Faculdade de Veterinária (FAVET) Workshops no âmbito do Programa de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação com Países da África – PROAFRICA”.

O projeto, que tem como título “Sustentabilidade em Alimentos e Bioenergia em Comunidades Rurais – elaboração de estudos e diagnósticos comparativos no Brasil e Botswana”, é da autoria da Profa. Dra. Déa de Lima Vidal, Coordenadora do Laboratório do Semiárido da Faculdade de Veterinária (FAVET-Uece). Ele está entre os 20 projetos brasileiros selecionados, em 2011, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para participar do PROAFRICA. Nessa fase da cooperação entre os dois países a viabilização da visita de pesquisadores de Botswana ao Ceará, objetiva principalmente obter uma melhor compreensão da agricultura local e dos sistemas de produção de produtos naturais, inseridos nas economias rurais desfavorecidas dos semi-áridos cearenses.

Os três professores e pesquisadores da University of Botswana que estarão em Fortaleza, no próximo mês de maio, para reunião de trabalho com a Profa. Dra. Déa de Lima Vidal e outros pesquisadores da FAVET são: Mogodisheng Sekhwela, Diretor de Pesquisa e Doutor em Ecologia; Kebadire Mogotsi, membro do College of Agriculture no Campus de Gaborone e Doutora em Fisiologia Vegetal; e Barbara Ngwenya, Diretora do Centro de Investigação Okavango do Campus de Maun, e Doutora em Antropologia Cultural.

Segundo a pesquisadora Déa Vidal, o paralelismo entre o modo de vida camponês do Sertão do Ceará e das populações rurais do Deserto do Kalahari, em Botswana, na África, permite a visualização da convergência estabelecida entre essas duas áreas marginais do planeta. No projeto, estão sendo enfocados os sistemas de conhecimento regional (endógeno) dos produtos florestais não-madeireiros economicamente utilizados e suas interações com outras atividades desenvolvidas por comunidades rurais em seus respectivos contextos sociais. Entretanto, reforça a professora Déa, que o foco maior dessa colaboração reside na busca de melhorias das estratégias que podem ser adaptadas à subsistência alimentar de comunidades que habitam geograficamente áreas desfavorecidas dos dois países.

Estudos apontam que a problemática da desertificação atingiu a partir de 2010 sua máxima importância tal como vinha sendo previsto pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-ONU). Já em 2000, os prováveis impactos negativos das alterações climáticas levaram estudiosos a reconhecer a escassez de alimentos nas regiões onde se insere o projeto PROAFRICA. Portanto, tal projeto a ser desenvolvido, entre as universidades envolvidas, vai identificar, discutir e elaborar no âmbito de áreas comuns um trabalho colaborativo inter e multidisciplinar que materializará ações conjuntas de pesquisa nos dois países.

Fonte / Contato: Profa. Déa Vidal, (85) 3101-9932

Valeska Andrade

Estão abertas, até 4 de maio, as inscrições para a terceira edição do programa Bolsa Botín para o Fortalecimento da Função Pública na América Latina, que selecionará jovens universitários interessados no serviço público para realizar curso de três meses nos Estados Unidos e Espanha.

O objetivo é “promover a criação de redes de servidores altamente qualificados e comprometidos com o interesse coletivo”. Serão selecionados 40 alunos e 15 candidatos reserva, entre todas as candidaturas apresentadas por estudantes de universidades da Argentina, Brasil, México, Chile, Colômbia, Cuba, Peru, Porto Rico, Equador e Uruguai.

O Programa conta com a colaboração da Brown University, sede de um dos principais centros de estudos iberoamericanos daquele país. Os interessados devem ter entre 19 e 22 anos de idade, entre outros critérios que podem ser verificados no edital de seleção disponível no site da Fundación Botín. A seleção ficará a cargo de um comitê especial da Fundação, que divulgará a lista dos candidatos selecionados no dia 14 de junho de 2012.

Fonte: Coordenadoria de Assuntos Internacionais da UFC – (fone: 85 3366 7335)

Valeska Andrade

Adultos que tiveram uma infância marcada pelo amor materno apresentam um estado de saúde bem melhor do que aqueles que não desenvolveram uma relação íntima com as mães. A conclusão é de uma pesquisa da Universidade Brandeis, em Massachusetts (EUA). O estudo avaliou mil adultos para medir a relação entre condições socioeconômicas e doenças como diabetes, pressão alta e ataque cardíaco. Um segundo grupo formado por 1.200 pessoas supervisionadas nos últimos dez anos também foi considerado no acompanhamento médico. “O estresse na infância pode levar a resíduos biológicos que reaparecem na meia-idade”, comenta a autora do estudo, a professora Margie Lachman. O amor maternal durante a idade infantil seria uma espécie de defesa contra doenças a longo prazo.

Fonte: Folha de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei já aprovado pelo Senado Federal que proíbe a comercialização e a distribuição gratuita de mamadeiras, bicos e chupetas que contenham bisfenol-A. Segundo o autor da proposta, o senador Gim Argello (PTB-DF), estudos demonstraram o potencial cancerígeno da substância, além de efeitos adversos no desenvolvimento físico, neurológico e comportamental de crianças. O projeto foi apresentado em junho de 2010. Em setembro de 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baixou uma resolução proibindo a aplicação de bisfenol-A em mamadeiras a partir de janeiro de 2012. Assim, o projeto apenas transforma a resolução em lei e estende a medida para bicos e chupetas, itens não mencionados na norma da Anvisa. O autor da proposta afirma que o bisfenol-A presente no plástico policarbonato é liberado quando este é aquecido.

Fonte: Diário Catarinense (SC)

Valeska Andrade

Um estudo norte-americano mostra que é possível identificar o risco de uma criança desenvolver dislexia antes de ingressar na escola. Isso pode facilitar a alfabetização e minimizar os impactos do transtorno de aprendizagem na vida social. Para a neuropediatra Cláudia Machado Siqueira, coordenadora do Laboratório de Estudos dos Transtornos de Aprendizagem (Letra), em Belo Horizonte (MG), o estudo reforça a necessidade de identificar os grupos de risco da dislexia. “Quando você encaminha precocemente a criança para o tratamento, ela se desenvolve com menos prejuízo, pois o cérebro aprende a trabalhar nessas condições”, alerta. A dislexia atinge cerca de 10% da população mundial, prevalecendo no sexo masculino. Para cada 1,5 homens, uma mulher recebe o diagnóstico.

Fonte: Estado de Minas (MG)

Valeska Andrade

Pesquisa Datafolha realizada em 2008 com 1341 jovens de 169 municípios brasileiros revelou que cerca de um quarto (26%) deles, de todas as classes sociais consideram-se “muito consumistas”. Gastos com vestuário e calçados estão no topo da lista de prioridades desse público, e que 61% consomem a maior parte de sua renda — recebida dos pais — com itens de marca. Além dos gastos com vestuário, os celulares e festas também consomem parte da renda dos adolescentes. Para o professor de educação financeira da BM&FBovespa, José Alberto Filho, os próprios pais precisam se conscientizar da mudança de comportamento, pois a tendência é que os filhos repitam esse modo de agir. A urgência de educação financeira para os brasileiros é tanta que o governo federal formulou no ano passado decreto que institui a Estratégia Nacional de Educação Financeira. Um dos principais pontos da medida é a inclusão de aulas sobre o assunto nas escolas públicas. O projeto piloto foi instalado em cinco estados e no DF.

Bombardeio consumista – Do outro lado do cabo de força que travam aqueles que estabelecem programas de educação para jovens estão os fabricantes e anunciantes de produtos infantis. Segundo Lais Fontenelle Pereira, do Instituto Alana, a TV infantil tem um anúncio a cada dois minutos, o que é preocupante uma vez que as crianças passam mais tempo assistindo ao aparelho do que na escola. Ela afirma também que 65% das meninas exploradas sexualmente usam o dinheiro para bens de consumo.

Fonte: Revista Carta Capital

Valeska Andrade

A polêmica sobre o uso de salto alto por parte de crianças sempre existiu, marcada, por um lado, pelo interesse das crianças em exibir um par de sapatos “igualzinho ao da mamãe”, e por outro, pelo posicionamento dos especialistas que condenam a precocidade nesse uso. Recentemente, o deputado federal Décio Lima (PT-SC) criou projeto de lei proibindo a venda de sapatos com altura superior a 2 cm para crianças de até 12 anos. A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados e reacende o sinal vermelho para os pais. A ortopedista pediátrica Pola Aline defende que os sapatos para as meninas devem ser confortáveis e com estrutura que deixe os pés rentes ao chão. “O uso de saltos nessa idade pode provocar uma série de problemas, já que a criança ainda está em fase de desenvolvimento”, avisa a médica.

Fonte: Correio Braziliense (DF)