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Seria tão bom se o mundo fosse assim, cheio de flores, de natureza, nem isso a ação do homem perdoa. Fazendo um pequeno paralelo com essa foto, quero depositar aqui todo o meu mal estar sobre o acontecido em Paris, mais especificamente ao atentato terrorista que houve na manhã da última quarta-feira,7, na redação da revista francesa Charlie Hebdo.

Na quarta-feira, 7,  estava eu na redação do Jornal O POVO, onde faço estágio quando me deparei com chamadas da Globo, falando sobre um ataque que tinha acontecido na França. Rapidamente, eu, assim como outras pessoas que estavam na redação mantemos os olhos e os ouvidos para a tv, toda nossa atenção. Me deparando com isso, com esse possível ataque terrorista, corri para as redes sociais, mais precisamente o twitter, e confirmei por mim mesmo: havia tido um verdadeiro massacre na redação da revista satírica.

Um verdadeiro massacre à vida, ao homem, à liberdade de imprensa, de expressão, ao direito daquelas pessoas de viverem, estavam fazendo apenas os seus trabalhos. São nessas horas que me revolto quando escuto alguma coisa, ou vejo uma barbárie dessas na tv, de que mais uma vez a religião, que deveria ser símbolo de paz para seus praticantes, na verdade está disseminando guerra e mal ao ser humano, mas eu não vim aqui para falar de religião, não mesmo, never, jamé de la vie.

Vim para salientar que o mundo seria bem melhor se cada um fizesse o seu papel e cada um se preocupasse com a sua vida, que respeitasse o outro, que tolerasse, que amasse o seu próximo como a ti mesmo. Mas a realidade não é assim, o noticiário não me deixa mentir, todos os dias é possível ver nos jornais cenas como vimos nesta semana, de ataque contra a vida, contra a liberdade de falar e de pensar, é cruel, mas isso parece com coisas do tempo antigo, onde aqui no Brasil e nem em outra parte do mundo qualquer, poderia se quer citar o nome do presidente, não podia falar mal da sua atuação como chefe do país, ou coisa assim, se falasse, morria, hoje isso mudou, graças a Deus.

Também já virou rotina, profissionais da imprensa serem mortos por estarem fazendo o seu livre trabalho. Mudaram as posições, os profissionais da imprensa que viraram notícia, viraram manchetes nos jornais, nas revistas, nos programas de televisão, é preciso mudar isso, temos que disseminar essa ideia e qualquer outro pensamento sobre preconceito, xenofobismo, injúrias, tudo o que tirar a harmonia de um povo, de uma nação, aliás, fazemos parte de um mesmo planeta, o planeta Terra.

E é assim que eu termino essa crônica, pedindo para você ser mais amável com o próximo, não faça com as pessoas aquilo que não gostaria que fizessem com você, ponha-se no lugar do outro,  não deixando morrer o respeito e nem a sua dignidade, vamos fazer isso, lutar por um mundo melhor, não vamos nos calar frente às coisas horrendas que o home é capaz de fazer, vamos viver, vamos deixar a vida seguir o seu rumo, não vamos meter os pés pelas mãos. É preciso tolerância, respeito, amor, é preciso flores para um mundo melhor. Flores, que pode ser usado para presentar um amor e flores que podem ser usadas para amenizar a morte. Paz, o mundo precisa de paz!  Liberté, Egalité, Fraternité!

 

 

Texto: Eduardo Sousa || Imagem: Internet

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