A profissão de fisioterapeuta tem desbravados caminhos muito tortuosos ao longo dos mais de 100 anos de prática no Brasil. Passamos por discriminações, subempregos e formações acadêmicas insuficientes para o verdadeiro exercício profissional.
Existe hoje no Brasil, uma série de “cursos maravilhosos” que prometem aos “futuros profissionais”, técnicas infalíveis no combate à dor, às disfunções do aparelho locomotor ou a solução de problemas estéticos. É preciso que fique claro que aprender um método ou técnica, não torna ninguém especialista naquele tema somente com a realização desse ou daquele curso. É preciso que os acadêmicos de Fisioterapia entendam que se faz necessário ter o DIPLOMA DE GRADUAÇÃO para que possam LEGALMENTE se ESPECIALIZAR. Infelizmente observamos que essa prática não vem acontecendo com freqüência, já que na ansiedade por “estalar a coluna”, ou então “colocar umas agulhinhas” alguns acadêmicos se matriculam em cursos que são ditos de “especialização”. Sugiro que tais colegas leiam antes o que diz o MEC no site do COFFITO sobre esse tema.
Autor: Luís Henrique Cintra
Acesse:
http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1693&psecao=7
Caro Amigo Luiz Henrique,
Antes disso gostaria de lhe agradecer o apoio e saiba que devo muito a você nossa eleição, pois foi sua a idéia naquela noite de natal na FANOR onde você disse que eu tinha perfil para ser presidente do Conselho e nos propôs o desafio que deu certo e me deixa extremamente feliz hoje pelo nosso trabalho intenso sempre com o apoio de nossos profissionais com visão crítica e construtiva como você!
Você como sempre abrilhanta as discussões e hoje tocou em um ponto que foi motivo do meu primeiro ofício circular para as coordenações de cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Ceará e Piauí quando assumi o CREFITO-6 em 2006. Este assunto a princípio gerou polêmica com alguns coordenadores, mas com o tempo eles entenderam que foi um aviso e que isto iria ser repudiado pelo COFFITO e fiscalizado pelo MEC, coisa que está acontecendo agora!
Na prática eu tenho vários casos de colegas que fizeram uma pós-graduação antes de concluir a graduação e eles não conseguem reconhecer seus títulos pelas sociedades responsáveis, não conseguem ser promovidos nos cargos públicos, não conseguem contar pontos na seleção em concursos públicos, infelizmente eles estão á margem da lei e consideram que foram enganados por instituições que os captam indiscriminadamente para completar suas turmas e não os avisa destes problemas.
Assim considero ser uma questão simples de entender: pós-graduação só é válida se feita após o término da graduação, se feita antes é perda de tempo e dinheiro.
Um forte abraço
Ricardo Lotif