Bom dia, são 01:00 do dia 08 de abril de 2010, podemos afirmar, fazer política é uma arte, dessa forma devemos parabenizar a todos os componentes do CREFITO 6, sua diretória, seus conselheiros efetivos, suplentes e colaboradores, nesse processo eleitoral em que os únicos concorrentes eram os votos brancos e nulos, nasce uma liderança política a qual acreditamos ultrapassar o limite da barreira de categoria profissional para o cenário político, assim consideramos o Dr. Ricardo Lotiff. Sua nova gestão conta com 85% da aprovação nos estados do Ceará e Piauí, uma vitória sem precedente na história da fisioterapia do Ceará, mesmo sem nunca negarmos nosso apoio e nosso reconhecimento ao trabalho desenvolvido por essa equipe talentosa, utilizaremos esse espaço para cobrarmos da nova gestão pontos polêmicos, entre eles a fiscalização de falsos fisioterapeutas, sejam bandidos já publicados em manchetes de nossa imprensa local ou sejam alunos explorados por empresários medíocres em busca de lucratividade. Também esperamos desse novo tempo de gestão nas profissões de fisioterapia e terapia ocupacional, novos rumos, por necessitarmos de representantes políticos. Assistimos e vivenciamos a coragem de Ana Cristina Brasil quando enfrentou a opinião publica lançando sua candidatura a câmara de vereadores e alcançando votação expressiva, ao mesmo tempo destacamos o Dr. Ricardo Lotiff nessa vitória pautada no reconhecimento de quatro anos a frente do CREFITO 6, essas ações nos demonstram novas perspectivas em ralação a Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
O índice expressivo alcançado nessas eleições traz consigo uma carga ainda maior de responsabilidade e atitude nessa nova gestão. Porém, há de se refletir sobre um aspecto, independente de convicções políticas e/ou filosóficas: de que adianta um conselho de classe atuante se os próprios profissionais não se reconhecem, não se vêem como uma categoria profissional importante no cenário da saúde e em áreas afins??!!E falo isso, por ainda presenciar absurdos em relação à falta de ética, conduta profissional, qualificação, desinteresse, acomodação e por estar diante de uma geração acadêmica, que de “Y”, não tem absolutamente nada!!!E após a reflexão, é necessária a ação, pois caso contrário, temo que uma passagem de Manuel Bandeira possa representar a profissão: “A vida inteira que poderia ter sido e que não foi…”