Edson Stefani, presidente do Sindicato de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo

Participando de audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família, Edson Stefani, presidente do Sindicato de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo defendeu o aumento do piso salarial da categoria. A reunião serviu para discutir o Projeto de Lei 5979/09, que fixa o piso salarial de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional em R$ 4.650. De acordo com Edson Stefani, o piso praticado atualmente é baixo, variando entre R$ 650, no Rio de Janeiro, e R$ 1.560, em São Paulo. Para Reginaldo Antolin Bonatti, presidente da Associação de Fisioterapeutas do Brasil, esse piso salarial está associado a um número muito elevado de profissionais brasileiros em comparação à média internacional. São 140 mil fisioterapeutas no País, ante 350 mil em todo o mundo. No Brasil os terapeutas ocupacionais somam 15 mil, segundo Eduardo Olívio Ravagni Nicolini, representante do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. O Dr. Paulo César (PR-RJ), relator do projeto, disse que está estudando a situação financeira dos diferentes municípios brasileiros, mas não pretende alterar o valor proposto no projeto. Os participantes da audiência pública, ao defenderem a elevação do piso salarial, afirmaram que 90% dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais são formados em universidades privadas, o que exige um investimento muito alto. Segundo dados do Sindicato de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo, apenas com mensalidades os gastos chegam a R$ 72 mil na graduação. O deputado Mauro Nazif (PSB-RO) estima que, até concluir uma especialização, esses profissionais gastem quase R$ 130 mil.

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Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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