POR:  Juliano Carlos

 

Família lamenta morte de estudante de Fisioterapia em rodovia. Em entrevista à reportagem do JORNAL DE UBERABA, a mãe do jovem Maria Virgínia Lacerda Duarte, 39 anos, e o empresário Valdir Mônaco Filho, 44 anos, disseram que o acidente do jovem foi uma fatalidade, que seu filho era uma pessoa tranquila, muito boa e que não era imprudente.
Virgínia disse ainda que ele cursava o 2º ano do curso de Fisioterapia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), que era monitor do curso de anatomia, por índice de notas e que havia sido convidado pelo coordenador do curso, para participar de um grupo de pesquisa sobre a doença mal de Parkinson, além do jovem ser esportista e jogador de futebol.
A mãe contesta que o filho estava em alta velocidade e disse que o jovem ainda freou o veículo e tentou desviar do caminhão que provocou o acidente. Virgínia acredita que o acidente que tirou a vida de seu filho foi uma fatalidade, porque o veículo parou do lado esquerdo da pista e ainda no local havia marcas de frenagem, sendo que o jovem freou o carro, para evitar a colisão. “Meu filho não era imprudente e não estava bêbado na hora do acidente, ele era uma pessoa tranquila, que respeitava as outras pessoas e as leis” disse Lacerda.
O empresário Valdir, pai do jovem, relatou que Renato era uma pessoa que amava todos amigos, parentes, a faculdade, e o esporte. Ele disse que o jovem adorava jogar futebol, e que tinha o time próprio que chamava “Terra Rocha”, além de ser palmeirense de coração. “Meu filho amava todos que estavam ao seu redor, seus amigos, faculdade, sogro e sogra, além do Palmeiras”, conta.

O acidente – A colisão aconteceu quando o estudante de Fisioterapia, Renato Duarte Nunes, 20 anos, trafegava pela rodovia BR-050 em seu veículo Volkswagen Gol de cor preta, com placas Uberaba. Ele seguia sentido Delta/Uberaba, mas ao passar pelo km 203, ele bateu na traseira do caminhão Iveco modelo 230 (baú), de cor branca, com placas da cidade de Uberlândia, que era conduzido por Rafael Soares, 28 anos. Com o impacto, a frente do automóvel ficou totalmente destruída e o jovem preso às ferragens.
Viatura de resgate do Corpo de Bombeiros compareceu no local e foi constatado que o estudante teve morte instantânea. O corpo foi retirado e levado para o Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente liberado para seus familiares.
A genitora do jovem disse que seu filho não pode ser contabilizado em estatísticas, porque sua morte foi uma fatalidade e não um erro. Ela conta que a dor que está sentido, não tem tamanho, mas sabe que não terá seu filho de volta. “A dor que estou sentido, não tem tamanho, eu faria de tudo para ter meu filho de volta, mas isso não é possível”, finaliza Virgínia.

 
 

Fonte: Jornal de Uberaba

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Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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