Foto: Fábio Dutra. Rapaz disse que quase três horas sem ônibus é muita coisa

 Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br  

Indignado com a longa espera por um ônibus do transporte coletivo especial para cadeirantes, Renato Gonçalves, 27 anos, portador de necessidades especiais, resolveu protestar, na tarde de ontem, próximo ao abrigo central, na lateral da Praça Tamandaré, na cidade de Rio Grande, agarrando-se a um ônibus da empresa Noiva do Mar, não adaptado, e impedindo-o de seguir seu itinerário. O rapaz explicou que saiu do local em que faz fisioterapia e chegou na praça pouco depois das 13h. Como já tinha saído um ônibus adaptado para cadeirantes às 12h39min, para o bairro Parque Marinha, para onde ele iria, tinha que esperar pelo próximo, que só sairia da Praça Tamandaré às 15h21min. “Quase três horas sem ônibus é muita coisa”, ressaltou.

O protesto foi silencioso, mas chamou a atenção de diversas pessoas e manteve o ônibus a que estava agarrado, que deveria sair da praça às 14h09min, fora de serviço durante o protesto. A empresa Noiva do Mar, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que as linhas Parque Marinha, Parque São Pedro e Jardim do Sol, com ônibus especial para cadeirantes, têm saída da Praça Tamandaré nos horários das 12h39min e das 15h21min. E observou que se o rapaz precisar de um novo horário deve entrar em contato com a Secretaria Municipal da Segurança, dos Transportes e do Trânsito (SMSTT), que é responsável pelo estabelecimento dos horários.

Conforme a empresa, o motorista do ônibus em que houve o protesto prontificou-se a ajudar Renato a entrar no veículo, que passaria pelo bairro Parque Marinha, porém ele não aceitou.

Fonte: www.jornalagora.com.br

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Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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