Bem humorada, a ginasta tem motivo para estar otimista, já que compete 100% fisicamente. Apresentar-se sem dores é algo tão raro que a gaúcha teve dificuldade para lembrar a última vez que entrou no tablado assim. Depois de muito esforço para puxar a data na memória, lembrou: foi em 2000.
– Sou uma Daiane ainda melhor, mais madura e sem dores, o que é a melhor parte, porque a dor causa insegurança. Não ter essa preocupação na hora de se apresentar ajuda muito.
Nova habilidade
Mesmo no estaleiro, a rotina de Daiane foi bastante puxada. Ela chegou a fazer quatro sessões de fisioterapia por dia – entrava às 6h e só saia às 19h. A longa jornada deu a Daiane intimidade com o tratamento.
– Construir uma perna nova não é fácil (risos). A coisa que mais fiz foi fisioterapia. Acabei até me especializando em fisio (risos), sei mexer bem em todos os aparelhos.