Eu penso, mesmo assim, quando tudo parece em vão

Fujo, corro, chego  ir ao desespero, só não quero chegar a lugar nenhum

Mesmo assim, insisto, minha objetividade, meu foco, meus interesses

Não posso deixar de falar da tal vaidade, arma perigosa

Arrisco, atiro e  me desobedeço.

Sempre fui assim, ativo e com olhos arregalados para vida,

Mesmo assim, sofro, tenho meus limites, em ocasiões sejam vitórias ou  sejam fracassos

Carrego em mim, minha única certeza, a vontade de acertar

Mesmo assim, erro alvos, acerto alguma vezes, erro de novo

Vou longe, mesmo muito perto, não saiu do lugar

Quero meus inimigos, se é que os tenho por perto, juntos  aos amigos  que considero

Continuo, vou ascender fogueiras e apagar o fogo que queima sentimentos valorizados

Ser de verdade, existir no coração do outro que agradece

Agradecer a vida, nela existir, existindo para outros, sendo minhas verdades

Caminho, pode ser solitário, mesmo assim, quero caminhar

Estender as mãos, abrir os braços, oferecer um abraço

Não me importa, vou caminhando e em minhas fácies, o sorriso aberto

A palavra aberta, o sentimento leal e o desejo de novos dias, a quem quer que seja

Sem o compromisso, sem sentença e ao mesmo tempo justificando o silêncio

De quem muito amou, e muito sabe o que tem de amar.

About the Author

Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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