Fonte: Dr. Manoel Rolim, Fisioterapeuta. Clínica Fisio Vida.
Embora muito pouco mencionada, a incontinência urinária masculina é tema bastante comum pois o homem moderno preocupa-se de maneira global vendo a real necessidade de um envelhecer com saúde. Segundo Manoel Rolim, fisioterapeuta da Fisio Vida, que desenvolve tratamento com exercícios de ginástica hipopressiva e pilates.
Aquelas idas frequentes ao banheiro e as perdas (mesmo que leves) de urina durante o esforço como tossir ou espirrar são sinais de alerta e necessitam de investigação segundo o fisioterapeuta.
Normalmente existe uma perfeita coordenação entre a bexiga e o esfíncter (músculo que funciona como uma válvula que fecha a uretra, impedindo a saída da urina). A maioria das pessoas possui completo controle sobre esse processo, permitindo o enchimento da bexiga entre 400 ml e 500 ml, sem que ocorram perdas urinárias. Na fase de enchimento, a bexiga está relaxada e o esfíncter contraído já na fase de esvaziamento da bexiga, é necessária uma perfeita coordenação entre a contração do músculo da bexiga e o relaxamento do esfíncter.
As causas da incontinência urinária podem estar relacionadas com problemas neurológicos, aumento da próstata, pós-operatório de postectomia, câncer ou simplesmente flacidez na musculatura pélvica.
A fisioterapia, segundo Dr. Manoel Rolim, intervém promovendo a estimulação da musculatura iniciando por meio de exercícios no assoalho pélvico para aumentar a resistência uretral e promover o controle urinário.
O objetivo dessa terapia é a conscientização da existência e da função do assoalho pélvico, assim como e usar recursos Fisioterapêuticos como Biofeedback, exercícios de ativação dos Multifideos (musculatura que “amarra” a coluna) e o Método Pilates que preconiza a contração do abdome e musculatura pélvica em todos os exercícios.