classicoUma final de campeonato é um jogo diferente, especial, nem é preciso explicar muito. É natural, portanto, que o ingresso tenha um valor mais alto se comparado com partidas sem tanta importância. Ao aumentar o preço para o primeiro jogo contra o Ceará, no próximo domingo, dia 26, a diretoria do Fortaleza exerce seu direito como mandante e dono da renda. Não vejo nada de anormal, pelo contrário.

O que os clubes aqui ainda precisam entender é que cada jogo tem seu atrativo, cada jogo é um produto diferente. Depende da posição do time na tabela, da rivalidade com o adversário, da estreia ou não de um jogador, do estádio, do horário, da competição. Há uma série de variáveis e os preços devem sim mudar conforme o jogo. É possível praticar preços baixos em partidas menos relevantes e mais altos em encontros marcantes. Convenhamos que não há muito sentido num jogo de primeira fase com o time reserva ou já classificado, por exemplo, ter o mesmo valor de uma final. Desta forma, 30 reais para um jogo qualquer é muito mais caro do que 40 reais para uma final.

Na partida de volta, no dia 3 de maio, se desejar seguir com o preço estipulado pela diretoria do Fortaleza – 40, 50, 60 e 100 reais – a diretoria do Ceará tem todo direito. Como também pode aumentar ainda mais ou diminuir. É do negócio futebol e assim deve ser compreendido.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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